para ler ouvindo barbra streisand - soon it’s gonna rain
Hello stranger, como vai você?
Como contei na edição sobre meus favoritos de 2023, ano passado foi o ano em que abri meus chakras para os audiolivros. Começou quando estava em busca de uma espécie de meditação ativa, uma estratégia desesperada para manter a ansiedade sob controle quando dei para acordar todos os dias às 4h da manhã graças a uma troca de medicação.
Resultado: minha rotina de sono voltou ao normal, mas acabei gostando desse negócio de ter alguém me contando histórias antes de dormir.
Gosto desse formato especialmente para biografias. Aliás, o gosto por biografias de celebridade também começou ano passado, outra estratégia para driblar certas contingências da vida. Sei que já falei sobre isso inúmeras vezes, mas é que passei tempo demais tentando fingir que esses últimos anos com mestrado, burnout, pandemia, ansiedade e fadiga de telas não causaram uma verdadeira ESCULHAMBAÇÃO na minha vida e na minha psique, além de ter sido péssimo para minha habilidade de me concentrar e de me envolver com livros de ficção e com as obras de não ficção cabeçudas que costumavam fazer minha cabeça. Contudo, felizmente, o gosto por fofoca e o interesse obsessivo pela vida dos outros se manteve firme.
Minha coisa favorita na leitura de biografias de celebridade é que esses livros funcionam como um grande repositório de anedotas ótimas de dividir com os outros em mesas de bar, encontros de família, e grupos no Whatsapp. Eu não estava muito a fim de falar sobre mim ano passado, mas sempre tinha alguma história absurda sobre os pais da Britney Spears para dividir. Descobri que sou particularmente boa em relatar esses fragmentos de conhecimento inútil a ponto de fazer com que livros ruins pareçam interessantes — eu li todas as mais de 400 páginas da biografia do Príncipe Harry para que vocês não precisem passar por isso, era o que eu dizia para os meus amigos.
No recesso de fim de ano, decidi encarar o memoir da Barbra Streisand, My Name Is Barbra, um catatau de quase mil páginas que resultou num audiobook de quase 50 horas. Comecei a leitura sabendo pouquíssima coisa sobre ela, mas o pouco que eu sabia — como o fato dela ter um shopping subterrâneo em casa e de ter clonado o próprio cachorro (e ter escrito um artigo no New York Times para justificar isso para o mundo) — fazia com que eu sentisse que “fã de Barbra Streisand” era um traço de personalidade que eu gostaria de adquirir. Ela já teve poodles e eu sinto que existe uma espécie de conexão cósmica entre pais e mães de poodle. Eu também teria clonado o poodle Francisco se tivesse a oportunidade.
Ano passado também assisti um de seus filmes pela primeira vez, The Mirror Has Two Faces, vai ver que veio daí o interesse súbito. Além de ser a protagonista, Barbra Streisand dirige o filme, assina sua trilha sonora, e colocou ninguém menos que Lauren Bacall para fazer o papel de sua mãe. Já sua personagem é meio Betty, a Feia, embora, para mim, ali ela seja facilmente uma das mulheres mais bonitas do mundo. Acho que a última vez que a figura de alguém me encantou tanto foi quando fiquei obcecada pela Audrey Hepburn na adolescência. Barbra tem esse rosto interessante, você simplesmente não consegue parar de olhar pra ela.
Enfim, eu só estava mesmo esperando uma oportunidade para virar fã e essa oportunidade veio na forma de My Name Is Barbra.
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Estamos em abril e eu ouvi mais ou menos um quinto do livro, cerca de dez horas acumuladas. No ritmo de 15 a 20 minutos toda noite, não acredito que vá terminar tão cedo, mas também não estou com pressa. Ouvir Barbra contar suas histórias virou um ritual gostoso, é como deitar no colo de uma avó glamorosa e acordar no dia seguinte sentindo o perfume atalcado dela nos travesseiros.
Achei que seria interessante manter um diário de leitura por aqui, assim consigo reunir minhas anedotas favoritas e tenho algo pra fazer com as fotos das roupas que ela cita nos livros, que passo boa parte do tempo pesquisando. Posso dizer também que estou fazendo essa leitura para que vocês não precisem passar por isso — não que My Name Is Barbra seja ruim, longe disso, mas em 2024, ano da tecnologia, reconheço que é meio puxado dedicar 50 horas para uma única leitura.
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Barbra perdeu o pai cedo, ainda bebê, e por conta disso passou boa parte da infância morando na casa dos avós, com a mãe e o irmão mais velho. Essa configuração e as várias menções aos acampamentos verão de Catskills foram tudo que precisei para automaticamente associar a imagem da mãe dela, Diana, com a Mrs. Maisel de Amy Sherman-Palladino, embora Mrs. Streisand seja bem menos carismática. Uma mulher com mommy issues, essa é a nossa garota.
Barbra fala que o avô foi a pessoa que lhe mostrou que era possível confiar em alguma figura masculina, por mais que os exemplares ao seu redor sugerissem o contrário. Como Abe é meu personagem favorito de The Marvelous Mrs. Maisel, a associação mental da história de Barbra com o universo cinematográfico de Midge Maisel ficou completa. Lembro que ouvi sobre sua infância imaginando aquela vida como um spin off em que Babs é a filha de Midge observando de longe os altos e baixos da mãe, desesperada por um pouco de atenção.
Diana é descrita como uma mulher secretamente talentosa, e Barbra conta que provavelmente foi da mãe que ela herdou a voz e a vocação para a música. Sempre que ia vê-la cantar, a mãe apontava primeiro todos os defeitos, mas também foi ela a pessoa que guardou os recortes das primeiras vezes que o nome de Barbra Streisand apareceu no jornal.
Como eu disse, mommy issues; ela também é Lady Bird.
Ouvi os três primeiros capítulos (que contabilizam quase três horas de audição) na estrada, à bordo de um ônibus da viação Cantelle, indo e voltando de Presidente Prudente (SP), onde fui passar o ano novo.
Me apaixonei rapidamente pela narração de Barbra, expressiva e debochada. Ela suspira, dá risada, faz pausas como se estivesse pensando no que vai dizer, escolhendo as palavras certas. Folheei agora as primeiras páginas do e-book para comparar as experiências e esses seus trejeitos se traduzem na forma de muitos parênteses ao longo do texto, o que acho que também pode ser muito bom.
Barbra abre o livro falando sobre aquilo que muitas vezes chega antes dela: seu nariz. Para mim, é a coisa mais maravilhosa e hipnotizante sobre seu rosto, uma coisa meio arquitetônica, não sei explicar. Ela conta que o nariz já lhe rendeu comparações com uma série de animais diferentes (gazela, fuinha, basset hound), bem como com realezas e divindades (Cleopatra, Nefertiti, um Oráculo grego). “Às vezes sinto que meu nariz recebe mais atenção que eu”, ela escreve nas primeiras páginas.
Também sou culpada nessa história, foi mesmo o seu nariz que me atraiu para ela, para início de conversa. Eu gosto muito de gente nariguda. Talvez tenha sido ele, também, o detalhe que me prendeu em The Mirror Has Two Faces, mas só porque meu olhar anda saturado de ver rostos perfeitos e completamente homogêneos na televisão. Um nariz torto, grande, dentes meio encavalados, tudo isso faz com o que o olhar da gente descanse e seja estimulado na mesma medida.
Que bom que ela nunca seguiu os conselhos supostamente bem intencionados da época para “consertar” o nariz.
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Barbra Streisand nunca sonhou em ser cantora, seu negócio sempre foi atuar. Mas foi como cantora que ela teve a primeira oportunidade de trabalho como artista e ela diz que até achava isso meio sem graça, porque cantar não lhe demandava nenhum esforço, aquela voz era algo absolutamente natural, quase inato. Risos.
O que lhe inspirava era imaginar que cada música contava uma história e sua função como intérprete era a de incorporar aquele personagem escondido e dar vida à narrativa cantada. Fui ouvir seu primeiro disco, The Barbra Streisand Album, com os principais números que ela costumava cantar na noite, e é um álbum difícil de se ouvir casualmente, todas as músicas soam como peças de um musical. É bonito mas excessivamente teatral, o que não funciona bem no contexto do Spotify, mas devia ser incrível de acompanhar ao vivo, nos clubes noturnos em que ela se apresentava.
Gosto bastante dos momentos em que ela descreve seu processo criativo ao cantar. Esse trecho aqui, sobre “Soon It’s Gonna Rain” (que aparece no começo da edição), é o meu favorito até o momento:
Na peça, ‘Soon It’s Gonna Rain’ é uma música simples e inocente cantada por dois jovens que estão se apaixonando e que esperam ansiosos pela chuva para que possam ficar juntos dentro de casa. Mas interpretei-a de forma bem pessoal. Eu me identificava com aquela garota. No começo, ela é tímida… como se estivesse testando o território… mas quando a chuva vem, a música cresce, a batida sobe à medida que suas emoções vão se construindo. É seu despertar sexual. Então, em vez de encerrar onde a música termina, voltei ao começo e cantei os dois primeiros versos de novo, mas dessa vez munida de um novo conhecimento, sentindo orgulho e alegria, como se ela tivesse se tornado uma mulher, enfim. E a música termina em uma nota alta, como uma liberação. Seu desejo se realizou e ela experimentou o amor, ou o sexo, o que você quiser preferir.
(tradução minha)
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Em sua resenha para a New Yorker, Rachel Syme (outra grande responsável pelo meu fascínio por Barbra) escreve que, além de fama, outro grande tema por trás de My Name Is Barbra são os lanchinhos que Babs tanto adora. Já tinha reparado nisso: ela sempre descreve as coisas que gostava de comer ou destaca o que estava comendo em determinado momento ou ocasião importante.
De cabeça, lembro bem de uma parte em que ela convence seu empresário a negociar um salário com o clube que incluísse não apenas um aumento no cachê por suas apresentações, mas também um jantar todas as noites.
Quando começou a namorar seu primeiro marido, Elliot Gould (que interpreta o pai da Monica e do Ross, de Friends, e era gatíssimo nos anos 60 e 70, procurem saber), que também era uma espécie de ovelha desgarrada da família, ela conta que os dois pareciam um duo de João e Maria: duas crianças soltas no mundo que, por milagre, encontraram um ao outro. Eles moraram juntos antes mesmo de se casarem no papel, o que para ela era como brincar de casinha. Barbra não cozinhava e o que eles mais comiam era uma comida congelada que na época chamavam de “TV dinner” (foto acima).
Fui pesquisar sobre o assunto e descobri que TV dinners nada mais eram que pratos montados numa bandeja metálica com divisórias, um misto de bandejão de faculdade com comida de avião, um conceito revolucionário para a época e que se tornou símbolo da modernidade nos Estados Unidos. Afinal, o que pode ser mais moderno e sofisticado do que um ultraprocessado pronto para se comer na frente da televisão?
Quando milhões de mulheres brancas passaram a integrar o mercado de trabalho no início da década de 1950 e as mães não estavam mais em casa o tempo todo para preparar refeições elaboradas, a questão do que fazer para o jantar ganhou uma resposta pronta. Homens enraivecidos escreviam cartas para a empresa Swanson reclamando por terem perdido suas refeições caseiras. Mas, para outras famílias, TV dinners eram a solução ideal. Bastava colocar no forno e 25 minutos depois você tinha a possibilidade de desfrutar de uma refeição completa enquanto aproveitava o mais novo passatempo nacional favorito: a televisão.
Em 1950, apenas 9% dos lares estadunidenses tinham televisão - mas em 1955, esse número já tinha crescido para mais de 64%; em 1960, mais de 87%. Swanson aproveitou ao máximo essa tendência, com comerciais de TV que mostravam mulheres elegantes e modernas servindo seus pratos para suas famílias ou até mesmo comendo sozinhas. ‘O melhor frango frito que eu conheço vem num TV dinner’, Barbra Streisand disse à New Yorker em 1962.
(tradução minha)
História! Cultura! Legado!
Graças a essa matéria na revista do Smithsonian (!), descobri que desde 1962 nossa amiga Babs tem exaltado publicamente a comida congelada. Até achei uma foto no seu Instagram em que ela está mandando ver num desses enquanto assiste televisão e é observada por um cachorro (o clone!), exatamente como se deve. Cultura!!!!
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Antes de alugar seu primeiro apartamento em Manhattan, Babs passou por uma série de quartos pela cidade, primeiro dividindo apartamento com amigos, e depois se dividindo em várias casas e sofás de pessoas que topavam recebê-la até que ela se estabelecesse na cidade. Ela andava por aí com as chaves desses vários lugares penduradas e, numa de suas primeiras vezes em que participou de um talk show, ela sugeriu ao apresentador que ele lhe perguntasse sobre as chaves que carregava.
Em breve vou começar uma vida meio nômade de cidade grande e juro pra vocês que esse trecho do livro fez com que eu achasse que essa era uma coisa muito descolada de se fazer e não só a decisão de uma pessoa que perdeu o controle da própria vida. Romantizar a realidade, como mandam os jovens.
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Nesses primeiros meses do ano também estive lendo O Caminho do Artista, minha terceira (!) tentativa de cumprir o programa de “ativação criativa” idealizado por Julia Cameron. Uma das tarefas do primeiro capítulo é se imaginar em diferentes profissões ou papéis, diferentes vidas que gostaríamos de viver. Tive uma certa dificuldade de pensar sobre isso porque no fundo não me imagino fazendo coisas muito diferentes daquilo que faço hoje ou que já fiz em alguma medida.
Mas, determinada em acessar minha criança interior, como orienta a autora, percebi que tem uma parte de mim que acharia muito legal ser cantora. Não tem a ver com gostar de cantar ou algo assim, mas com o fascínio que tenho pela vida de artistas em turnê. Eu odeio sair de casa e sei que iria odiar viver na estrada, ao mesmo tempo que acho que seria muito interessante. Penso nisso sempre que leio newsletters de artistas que gosto, como a Lorde, Jeff e Spencer Tweedy, e Patti Smith, e pensei nisso pelas descrições que Babs faz da sua rotina trabalhando em clubes noturnos na Nova York dos anos 60.
No caso de Babs era um esquema com zero glamour, mas é difícil não romantizar a situação quando ela descreve as roupas vintage do período vitoriano que ela garimpava em brechós para usar no palco (e que hoje ocupam as vitrines do seu shopping subterrâneo), as trocas com os músicos das casas de show, os habitués que viravam amigos e as refeições da madrugada após os shows, sempre elas.
Seu primeiro disco era pra ter sido um ao vivo no The Bon Soir, clube que lhe consagrou, mas o pessoal da gravadora não curtiu o resultado e acabou optando por um álbum de estúdio. Em 2022, no entanto, a gravação original foi finalmente lançada, revelando uma Barbra Streisand de 18 anos ao longo de três apresentações no palco que virou sua casa.
Quando ouvi pela primeira vez, senti que estava tendo acesso a uma espécie de tesouro escondido.
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Meu retorno de saturno veio acompanhado de uma crise de confiança interna por aqui. Fazia muito tempo que não me sentia tão insegura com quem eu sou e com o que eu faço, e tem me feito bem ler as memórias de alguém que sempre foi absolutamente segura do próprio talento e do seu lugar no mundo. Ao falar sobre o que sentiu ao passar no teste para seu primeiro papel num teatro da Broadway, Barbra conta que não ficou exatamente deslumbrada com aquela possibilidade. Para ela, era como ter finalmente chegado onde ela sempre soube que chegaria, um lugar que era seu por direito, a vida que ela nasceu para viver. Estar ali era puramente natural.
Uma jovem normal de 19 anos provavelmente ficaria surpresa ou deslumbrada, mas você já deve saber que eu não era exatamente normal. Eu achava que aquilo era bashert, que em ídiche quer dizer “predestinado”. Senti como se estivesse apenas realizando a visão que tinha desde que era criança: de que aquele era o meu destino e que eu estava pronta para ocupá-lo.
(tradução minha)
Tenho voltado constantemente a esse trecho do livro, não tanto pelo aspecto de predestinação da coisa, mas porque a forma destemida com que Barbra se jogou nas oportunidades que teve, sem perder tempo pensando se seria ou não capaz de fazer aquilo, tem me inspirado bastante. É uma audácia que acho admirável.
Outra frase motivacional que tem me ajudado bastante é aquela resposta que Jemima Kirke deu quando lhe pediram para deixar um conselho para “jovens mulheres inseguras” no Instagram. A frase virou meme e tem sido usada em lacres instantâneos no Twitter, mas eu realmente acho que tem uma sabedoria valiosa ali: a solução para a insegurança às vezes está em simplesmente pensar menos sobre si mesma, porque ninguém se importa tanto assim.
Ao reler o prólogo do livro para escrever esse texto, vi que Babs vive de acordo com uma filosofia parecida.
Não sou uma pessoa muito sociável. Não gosto de me arrumar pra sair. Prefiro ficar em casa com meu marido e com meus cachorros. Às vezes convidamos amigos e familiares para comer e ver um filme, ou para jogar jogos como Rummikub, gamão ou baralho. (Também jogo todas as noites no meu celular antes de dormir, para esvaziar a cabeça dos estresses do dia.) Adoro pintar com meu filho, Jason (ele é muito melhor que eu)… Posso passar horas tirando fotos no meu jardim… como não saio tanto de casa, esqueço de quem eu sou no mundo lá fora.
Isso me lembra que recentemente fui ao dentista (fazer uma limpeza, de novo) e enquanto estava esperando o elevador, percebi que uma mulher estava me encarando. Mudei de lugar, mas ela não parou. Então pensei: ‘por que ela está me olhando? Será que derrubei alguma coisa na roupa?’.
Então eu me dei conta… Ah é, eu sou aquela lá.
(tradução minha)
Ufa! Agora acabou!
Obrigada pela companhia e por chegar até aqui, dado que essa é uma edição particularmente nichada desta newsletter.
Eu tenho pensado em mim mesma e nas coisas que eu faço muito mais do que deveria, estabelecendo regras a partir de supostas expectativas que eu sei que ninguém tem, mas que mesmo assim me assombram e me impedem de fazer as coisas que realmente quero. Em 2008, quando comecei a escrever na internet, minha única motivação era ter um lugar para falar sobre coisas que meus amigos da escola não ligavam. Mas em algum momento desses 15 anos (!), comecei a acreditar que só poderia publicar ensaios elaborados, coisas bonitas, profundas, inteligentes.
Sempre que tenho alguma inspiração, coisa que acontece até bastante, ela é automaticamente descartada, porque eu acho que preciso concluir todos os meus rascunhos nunca finalizados para poder escrever a bobagem que deu vontade. Ou então que preciso começar um projeto novo e inventar um conceito que torne aquela bobagem mais importante. Na maior parte das vezes, termino sem fazer nem um, nem outro, então decidi tentar algo absolutamente radical: escrever aquilo que estou com vontade, na hora que deu vontade, por mais aleatório que pareça, por mais que eu sinta que que ninguém vai achar aquilo tão interessante quanto eu.
Queria um lugar para compartilhar o que tenho pensado enquanto leio essa biografia da Barbra Streisand, até que lembrei que tenho uma newsletter que nasceu justamente para acolher esse tipo de impulso. Não sei quando, ou se, vou levar essa empreitada adiante, mas posso dizer que me fez muito bem registrar todas essas coisas.
Espero que alguma delas tenha sido ao menos um pouco divertida para você também.
Stay beautiful e tenha uma ótima semana :)
Com carinho,
Anna Vitória
Amei, amei e amei. tipo de assunto que eu amo.
(adoro muito ler qualquer coisa que você escreve!)
Meu Deus Anna Vitória! Vc pode escrever uma lista de compras que eu leio! Por favor, escreva qualquer coisa que vier a sua mente, eu amo te ler!!!!! 😘