Olá olá,
Eu sou ridícula e mandei uma newsletter com erro. Segue versão mais ou menos corrigida, porém com imagens. Contém uma galinha de roupinha.
Obrigada.
Desculpa ser ridícula.
Hello stranger, como vai você?
Faz 19ºC (fazia, já que comecei a escrever essa newsletter há três quatro cinco dias) em São Paulo e por isso estou feliz. É o segundo dia desde que cheguei que saio de casa sem meia calça por baixo do jeans e uma segunda pele por baixo de três outras blusas. É a primeira vez, inclusive, que saio sem meias, como num voto de confiança para o universo, um desafio pessoal, sei lá. Eu não sobreviveria meio dia no inverno da Europa e acho que posso repensar meus planos de conhecer a Rússia.
Nem todos os dias da semana foram tão civilizados assim. Na segunda de manhã, por exemplo, fazia 4ºC lá fora e lá fora eu estava, mais especificamente parada numa calçada da Santa Ifigênia sentindo câimbra nos pés de tanto frio, apesar da meia-calça e das duas meias. Fui parar nesse curioso endereço porque no domingo à noite meu celular morreu. Ele já apresentava sinais de agonia há alguns meses e eu sabia que isso aconteceria a qualquer momento. Seria melhor se tivesse acontecido quando eu não estivesse morando num hotel sozinha na maior metrópole da América Latina, precisando do meu celular até pra me alimentar (Restaurante Web é meu pastor e nada me faltará)? Seria, mas essa é a minha vida e meu celular morreu minutos antes da hora da quermesse, num domingo à noite, sendo que eu deveria estar no jornal segunda às 8h pra sair sei lá que horas.
Em 2012, passei quase dois meses sem celular. São quatro anos, mas parece outra vida. Escrevi sobre isso no blog (contém imagens fortes de Francisco, o poodle) e, muito cheia de razão, comecei o texto dizendo que não senti nenhuma falta. HA. Dessa vez, acho que não passou dois minutos da hora da morte do celular e eu comecei a sentir os efeitos da abstinência. É tão ridículo quanto parece. Os amigos que já passaram horas (dias?) esperando por uma mensagem minha vão duvidar da simbiose, mas é que o celular serve pra muitas coisas. Tipo ver a hora. Fechada num quarto de hotel não tinha como eu ver as horas sem ligar o computador, e acabei tendo que pedir pra um amigo telefonar (!) pra me acordar, já que não tinha como usar o despertador. Aí é claro que não dormi direito, pois fiquei com medo de perder a hora mesmo assim. Posso ou não ter checado o celular no meio da noite, na esperança de um milagre.
Precisava olhar no mapa como chegar na Santa Ifigênia, mas como sair a pé sem ter o mapa no bolso pra consultar quando eu fatalmente me perdesse? Pensei em pedir um Uber, mas como eu ia chamar o Uber se não tinha celular? E como fazer com meus pais, que iam pensar que eu morri esfaqueada no centro de São Paulo se não desse notícias quando voltasse da quermesse? Ligaria do hotel e pagaria um bilhão de dólares pelo interurbano? Eu ainda lembro o número da minha mãe? Demorou um bom tempo pra cair a ficha que poderia simplesmente comprar crédito pro Skype. Foram diversas questões.
Mas eu estava falando sobre a Santa Ifigênia. Gente, a Santa Ifigênia. Se você é de São Paulo ou conhece o endereço, por favor, seja discreto e finja surpresa. A Santa Ifigênia é esse endereço místico de São Paulo onde se concentra uma quantidade absurda de lojas de eletrônicos. Muitas. Todas amontoadas nesses shoppingzinhos, tornando um pouco complexa a tarefa de descobrir onde comprar ou em quem confiar. As pessoas te abordam na rua sussurrando "é celular? é celular? conserto celular, conserto celular", e no geral impera a sensação de que você vai ser trapaceado a qualquer momento. Como é comum em aglomerados humanos urbanos e orgânicos, típicos dessa coisa linda que é o Brasil, a desconfiança se mistura com o fascínio. Felizmente, eu sabia onde ir.
O celular do Tavares (sim, aquele Tavares) morreu no mesmo dia que o meu, e ele foi pedir ajuda no Twitter. Me senti contemplada e acompanhei a conversa. Recomendaram a ele o famigerado Rei do iPhone, aquela loxinha que ficou famosa depois de solucionar o problema de um celular com uma limpeza maneira, a qual não foi cobrada. Outras lojas queriam arrancar R$180 do moço pelo conserto. Ele compartilhou o ocorrido no Facebook e o post teve mais de 70 mil compartilhamentos (!), porque esses são os tempos em que vivemos. Foi por isso que numa segunda-feira, às 8h da manhã, quando fazia QUATRO graus na cidade de São Paulo do nosso Senhor, já tinha gente na fila da loja mesmo uma hora antes do horário de abertura. Eu era uma delas.
Essa não é a história mais insuportavelmente século XXI (proj. Babi) que vocês já ouviram?
O clima na fila era parecido com o de um consultório de pediatria lotado de pais e mães de primeira viagem. As pessoas chegavam desconfiadas, ocupavam seu lugar, e trocavam olhares aflitos e compreensivos uns com os outros. Os mais saidinhos puxavam papo: "O que aconteceu?"
- Ele caiu no chão e quebrou a tela;
- De repente ele ficou estufado assim, não sei o que fazer...
- Acho que a bateria arriou.
- Meu celular simplesmente não liga mais.
Em silêncio, sentíamos em conjunto a dor de estarmos totalmente impotentes diante de uma ferramenta com a qual não sabíamos mais viver sem e, ao mesmo tempo, estava fora de nosso controle recuperar. Humanos, demasiado humanos.
Para nos livrar dessa aflição, logo chegou Wissam Mohamad, dono da loja e celebridade local. Alto, de gel no cabelo, vestindo um grande casaco impermeável, Wissam é um estereótipo tão perfeito do imigrante árabe que me senti dentro de uma novela do Sílvio de Abreu. Ele chegou com duas garrafas de café, cumprimentou todo mundo, e nos garantiu que logo seríamos atendidos. Enquanto os outros funcionários não chegavam, ele e o irmão, um árabe bonitão e misterioso do tipo que seria escalado como amante árabe bonitão e misterioso de alguma vilã de filme da DC (tatuagem de cruz no pescoço, etc), ficaram fumando na calçada e conversando. Em árabe.
Os funcionários finalmente chegaram para começar a triagem. Felipe, um moço simpático de boné de aba reta, passou de pessoa em pessoa na fila perguntando qual era o problema. Independente do que a pessoa respondia, ele dizia com uma voz calma e amigável: "Tuuuudo bem, vamos dar um jeito nisso". Pra mim ele disse: "Calma, amiga, que isso é coisa fácil. Toma um chocolate quente enquanto espera." e acho que quase chorei. Quando seu celular morre e você está longe de casa num frio dos caralhos, ouvir de uma pessoa amigável e segura de si que vai ficar tuuuudo bem e você pode esperar tomando chocolate quente é o tipo de coisa que faz chorar.
A propaganda fez bem pra loja e o negócio está se expandindo: depois da triagem, fomos levados pra outro prédio, onde Wissam tem mais três cômodos - um que serve de sala de espera, com café, chocolate quente e bolo, e outros dois de atendimento. Logo em seguida fui chamada e foi o mesmo Felipe que me atendeu, abrindo o celular ali na minha frente e explicando passo-a-passo do que estava fazendo. Achei isso realmente ótimo, porque já fui vítima do truque do conserto de celular, quando você leva o bichinho na assistência pra resolver um problema e ele volta com outro, misteriosamente. É por isso, aliás, que demorei tanto para lidar com o meu, já que as lojas pediam pra ficar com o aparelho por alguns dias para monitorar o uso da bateria. HA. Eu? Deixar meu celular por três dias na mão de estranhos? HAHAHA. Not my daughter, you bitch.
Não é porque eu não sei mais falar com as pessoas sem o celular, é uma questão de segurança. Risos.
Em menos de meia-hora Felipe trocou a bateria do meu celular. Nesse intervalo, Wissam deu aquela encostada no balcão e mostrou pro amigo a aliança dourada (grossa, muito grossa) que ostentava na mão direita. Ele contou pro Felipe, e consequentemente pra mim, que foi seu presente do dia dos namorados para a então-namorada-e-agora-noiva: "Ela viu a caixa, não entendeu nada e eu disse que esse era o último presente que daria pra ela como namorado. Marcamos a data pro dia 18 de novembro.". Brindamos chocolate quente, desejei felicidades, agradeci muito e saí de lá R$180 mais pobre -- o que pra mim foi uma baita vitória, já que em Uberlândia queriam me cobrar - pasmem - R$430 pelo mesmo serviço.
Como uma mãe que sai do consultório do pediatra aliviada depois de ouvir que, sim, senhora, é só um resfriado, nada de infecção, vai passar em dois dias, mas em qualquer coisa está aqui meu telefone e meu celular, ligue quando quiser, saí da Santa Ifigênia com meu celular novo me sentindo bastante satisfeita comigo mesma naquela segunda-feira gelada, quando fazia 4ºC e eu mal sentia os meus pés. Acho que foi o chocolate quente.
Estou quase certa de que São Paulo também é um país.
Folhetim
Na segunda semana de treinamento, escuridão e alguns dragões. São pautas que caem, e-mails que não são respondidos, e relógio correndo. Na terça fomos cobrir o seminário Saúde em Tempos de Recessão, que trouxe algumas discussões bacanas que eu teria aproveitado melhor se não estivesse consumida pela ansiedade de ter que entregar um texto em meia-hora. Minha mesa era a última, todas as pessoas foram embora, fecharam o auditório e eu e Lucas ficamos sentados na calçada tentando escrever.
Aí o motorista da Folha esqueceu de nos buscar e essa é a história do dia que passei quase metade da tarde deitada no boulevard (?) em frente à PUC. Não deu tempo de almoçar, mas o evento tinha um coffee break maravilhoso, com mini-hamburguinhos incríveis, croissants de verdade, suco chique de uva com gengibre e uma água saborizada tão chique que não tive coragem de experimentar.
O dia foi bem ruim, mas fomos liberados mais cedo e eu estava tão estupidamente feliz por sair antes de anoitecer que a mágoa foi passando aos pouquinhos. O sol se põe lindo no centro em meio a seus prédios sujos e velhos e bonitos. Numa virada inesperada dos eventos, consegui encontrar Milena pro jantar e fomos parar num restaurante na Vila Madalena em que tudo era lindo e em tons pastéis e os funcionários nos deram mantinhas (mantinhas!!!) pra aquecer as pernas. <3 Falamos sobre ansiedade, o peso da expectativa - as boas e as ruins - dos outros sobre as nossas vidas e fiquei pensando que realmente foi um erro deixar o livro da Amanda Palmer em casa. Pelo menos eu tinha Milena, e, como disse a Analu, "o que um jantar com Milena não resolve?".
No final da noite perseguimos um golden retriever.
A coisa mais legal que aconteceu essa semana foi a palestra que tivemos com o Stevens Rehen, cientista brasileiro que foi o primeiro a provar a relação do vírus do zika com a microcefalia. Ele é especialista em células-tronco e neurobiologia, e hoje trabalha com células tronco de pluripotência induzida (!) - um processo que você retira células da pele e consegue reprogramá-las para que ela se comporte como uma célula-tronco embrionária (!!) - para produzir minicérebros (!!!) em laboratório e fazer experimentos com eles. Além da questão da microcefalia, o Stevens trabalha também com pesquisas sobre o Alzheimer e em determinado momento nossa conversa chegou muito perto de tratar de inteligência artificial e coisas do tipo. Ele parecia fascinado com as possibilidades, e eu não sei até que ponto isso é algo bom.
Aos doidos interessados, essas são as matérias legais que saíram sobre o trabalho dele por aí: sobre o zika e os minicérebros e sobre o Alzheimer.
Disco da semana
Tem dias que a vida
É um ato de coragem
Boa Parte de Mim Vai Embora, do Vanguart. É chegada a TPM e com ela a vontade de ouvir umas músicas melancólicas de saudade e fazer força pra não chorar na mesa de trabalho. Esse é um dos meus discos favoritos no mundo, mas fazia tempo que não me lembrava dele. É a saudade de casa? Já estou com saudade de casa? Foi aquela foto do Hélio Flanders? Uma angústia por pautas perdidas? Sei que deu saudade de alguma coisa e queria voltar no dia que assisti um show da turnê desse disco, colada no palco, cantando todas as músicas, sentindo horrores e melancólica como o diabo. Recomendo a todos e não me responsabilizo por ninguém.
Não gostei muito do disco mais recente do Vanguart, Muito Mais Que o Amor, porque concluí que Hélio Flanders é um desses que precisa estar sofrendo pra escrever direito, tipo o Ben Gibbard. Não que o CD seja ruim e não tenha lá suas músicas lindas, mas é que é simplesmente diferente. Acho que ele não está mais namorando, então estou esperançosa que possa vir algo interessante por aí. A música às vezes nos faz horríveis.
Músicas favoritas: todas, mas principalmente Mi Vida Eres Tu, Se Tiver Que Ser Na Bala Vai, Nessa Cidade e O Que A Gente Podia Ser, a música mais minha de todas as músicas.
+++ Em outras notícias, a Jenny Lewis (séculos que não falo sobre ela) lançou há algumas semanas uma banda nova, Nice As Fuck (MELHOR NOME OU MELHOR NOME?), com as minas do Au Revoir Simone e do The Likes (também não conheço). Elas se apresentaram apoiando a candidatura do Bernie Sanders e já fizeram alguns shows nos EUA, mas a primeira música oficial do grupo saiu essa semana e já está disponível no Spotify: Doors. A linha do baixo é simplesmente TOP e adoro o momento em que elas cantam juntas, ao melhor estilo girl band. Já ansiosa por mais um som delas. <3
Lendo & Assistindo
A Nicas respondeu a última edição me perguntando sobre o livro da Jout Jout, então resolvi falar sobre ele. A pergunta é: a gente gosta da Jout Jout?
Querida Nicas, a gente gosta da Jout Jout. No entanto, preciso ser essa pessoa que vai relativizar o nosso amor pela Jout Jout. Tá Todo Mundo Mal, seu livro de estreia, é um livro bem legal, que reúne crônicas onde ela relata diversas de suas crises, das mais sérias, sobre autoestima, padrões de beleza e angústias sobre o futuro, até as mais banais e até meio ridículas, do tipo que todo mundo tem, cada uma adaptada às loucuritas e neuroses de nossas cabecinhas lindas e estranhas.
Os textos são divertidos e possuem exatamente a mesma voz que a Jout Jout usa nos vídeos, sendo aquele tipo de livro que você lê ouvindo a voz da pessoa na sua cabeça. Mas aí, assim como acontece com os vídeos do seu canal, nem todas as crônicas são ótimas. Alguns textos acabaram e me deixaram com aquela sensação de ué?????? ou porque não falaram absolutamente nada com nada ou porque não têm conclusão. Meu outro problema com a Jout Jout é que às vezes sinto que ela é meio capitã óbvia e em outros momentos é meio paródia dela mesma, e isso também acontece no livro. Fiquei pensando: se ela não fosse a Jout Jout, esse livro seria publicado? Acho que não.
Isso é um problema? Pra mim não, porque em nenhum momento ela assume uma postura da Escritora Séria com Coisas Sérias a Dizer. O último capítulo é bem honesto sobre suas intenções na hora de escrever o trabalho e acho isso louvável. Ela faz exatamente o que se propõe a fazer, que é compartilhar coisas que passam pela sua cabeça, de um jeito divertidinho e despretensioso e é isso. Tudo bem. Se você já curte a Jout Jout e seu jeito de falar sobre as coisas, sua visão do mundo, etc, é provável que você goste do livro. Se não, pode seguir em frente que nada vai mudar na sua vida.
Desculpa.
Comecei a ler Flores, livro do português Afonso Cruz. A leitura não tem avançado muito porque realmente não estou tendo tempo, mas li o suficiente para ter mixed feelings com relação a ele. O português lusitano que a editora manteve deixa a narrativa bem mais bonita e poética, mas em alguns momentos não sei direito o que é realmente delicadeza e o que é simplesmente over. Se o cara cheira o cabelo da moça e diz que ela ~~~cheira à existência~~~, isso é classificado como? Parei nesse diálogo e não soube como proceder. Também perdi o costume de ler homens, então está sendo meio estranho (pra não dizer entendiante) voltar às mágoas de homens brancos de meia-idade que tanto faziam minha cabeça na adolescência. Graças a Deus o tempo passa.
Tirando os jornais do dia, a leitura mais longa que consegui fazer essa semana foi do perfil da Kim Kardashian que saiu na GQ. A GQ faz perfis de celebridades realmente ótimos e esse não foge à regra. Quando digo que acho a Kim um gênio, é sobre isso que estou falando. Fico ainda mais feliz com a existência desse texto porque agora posso simplesmente mandar ele pras pessoas antes de entrar numa conversa que pode durar horas (não que eu esteja reclamando, é só que às vezes o horário de almoço não é suficiente pra tanta sociologia) sobre o porquê das Kardashians serem a expressão máxima do capitalismo pós-moderno e um objeto de estudo fascinante.
The thing about Kim it's ignoble to admit is that not only does she live the American Dream; she has also managed to re-invent it. Fame found her a few years shy of 30, when she lived in a modest condo and her full-time job was helping to run a small clothing store with her sisters. Less than a decade later, she's one half of one of the most famous couples on earth, a glamorous poster child for a post-racial future, an ex-club kid who's made being a teetotaling homebody aspirational. If you bristle at the designation, remember: Someone who lives the American Dream is not, strictly speaking, an American hero. They're just someone who turned less into more. And who among us could have taken Kim's tools—murder, a sex tape, spray tanner, and an ass that simply refuses to quit—and accomplished more?
Descobri da pior forma possível que as fotos que acompanham o texto são meio NSFW, então cuidado.
Fica também a recomendação do texto que o Buzzfeed soltou sobre a Blac Chyna e como ela venceu as Kardashians no próprio jogo delas. Na mesma onda do perfil analítico da Kim, o que esse texto faz na construção da cultura de celebridades e todos os meandros da vida das Kardashians é digno de Pulitzer e eu falo isso com zero ironia. "This wasn't a PR breakthrough. It was a coup.". Kudos para Sylvia Obell.
Por último (juro!), essa entrevista ótima que saiu na Lenny com a Molly Ringwald, nossa eterna crush adolescente.
Não tenho conseguido assistir nada (novidade!): quando a internet coopera, ou eu tenho muitas coisas pra fazer ou eu simplesmente durmo. É por isso que desde quarta estou tentando rever Obvious Child sem conseguir passar da metade. Ele é curtinho e de uma delicadeza só, dirigido e escrito pela Gillian Roberspierre, estrelado pela incrível Jenny Slate, e ainda conta com o sorriso lindo do Jake Lacy pra acalentar nossos corações. Continuo dormindo sempre na metade, mas não sem antes repetir a cena do gif acima, quando eles dançam Obvious Child bêbados de roupa íntima. Escrevi sobre a trilha sonora dele há um tempinho lá no Move That Jukebox e deixo a fica pra um filme gostoso de encerrar o domingo.
Ufa, agora acabou!
Novamente peço desculpas pela bagunça na periodicidade, nas respostas, na falta de links e o monotema jornalístico, mas é o que está tendo. Estamos na vigésima edição da newsletter e foi realmente uma curiosa jornada até aqui. Se quiserem mandar mais perguntas sobre curiosidades paulistanas, jornalísticas, kardashianáticas ou whatever pra eu responder na próxima cartinha, fiquem à vontade. Até lá, como de costume, fiquem bonitos, serenos e quentinhos tal qual Monique, a galinha que está dando a volta ao mundo de barco na melhor história sobre animais da semana.
Your truly,
Anna Vitória