Atenção: essa é uma newsletter sentimental, continue por sua conta em risco.
Hello stranger, como vai você?
Cheguei de viagem ontem, depois de uma semana em São Paulo. É o quarto ano desde 2013 que me vejo na cidade no mês de outubro, uma quantidade de vezes suficiente pra que eu possa chamar isso de tradição, ainda que involuntária. Curiosamente, esses outubros em São Paulo sempre acontecem como uma espécie de fuga da realidade ou então como uma busca por acolhimento quando o cotidiano não parece suficiente. As pessoas gostam muito de escrever sobre como São Paulo é hostil, e eu já senti isso na pele muitas vezes, mas nesses últimos anos - e especialmente nesses últimos outubros - a cidade foi o abraço que eu mais precisava, o cenário onde floresce a minha melhor versão, uma pessoa que faz falta quando vou embora e é por isso que eu sempre volto.
A Tany escreveu que "São Paulo é uma cidade que te consome, que pega cada partezinha de você e usa ao máximo possível e até quando não tem nada ali, ela ainda rouba mais um pouco" e é verdade; São Paulo suga meu tempo, minha energia, meu dinheiro, minha atenção e minha saúde até sobrar só eu e uma perspectiva do que realmente importa. É por isso que é pra lá que vou quando me perco dessas coisas, e São Paulo sempre me deixa voltar.
Praça da República - out/16
(suspirando, apesar do cheiro característico da saída do metrô)
And whatever is going down
Will you follow around
That's how you fight loneliness
You laugh at every joke
Drag your blanket blindly
Fill your heart with smoke
Então eu vi o show do Wilco. Duas vezes. Mas essa é uma história longa e eu vou tentar ir do começo.
Estou desde domingo pensando sobre o que escrever. As pessoas estão me perguntando o que eu vou escrever. Faz mais ou menos umas duas horas que comecei a escrever essa newsletter e mais ou menos uma hora e meia que parei no meio, pensando sobre o que escrever.
Foto: Rodolfo Yuzo, via Is Wilco Coming To Brasil?
Até que eu consiga chegar lá, vou roubar o que a Duds disse: "um show da sua banda favorita é muito, mas MUITO MELHOR que qualquer outra coisa na vida", porque sim. Até o último final de semana eu não sabia qual era o melhor show da minha vida porque tinha comigo uma coleção pequena, porém respeitável, de shows que foram todos incríveis à sua maneira, inspirados por contextos específicos, insubstituíveis e impossíveis de se hierarquizar. Não tinha como dizer qual era melhor. Até que veio o Wilco e passou por cima de tudo.
Não tem momento ou contexto que seja páreo à experiência de estar na grade do show da minha banda favorita, do lado certo do palco, de frente pro melhor guitarrista do mundo, enxergando o sorriso de todos eles, tão felizes quanto a gente por finalmente estarem ali. Na edição que apresentei a banda para vocês, falei que fãs de Wilco são intensos demais e é por isso que eles são (nós somos) as melhores pessoas pra se estar perto na hora do show. Via as pessoas ao meu redor abraçando os amigos de tanta felicidade por estar ali, do mesmo jeito que eu abraçava a Lidy toda hora, que eu abracei o Pedro no final, e todos os amigos que encontrei no festival, muitos deles feitos graças à experiência de ser fã dessa banda tão linda, tão perfeita e tão SOFRIDA.
E o show do Wilco teve esse poder de ser como um conjunto de nossas muitas solidões. O show de uma banda de músicas tão tristes, que todos nós ouvimos quietinhos no quarto chorando nossa própria inadequação tem esse paradoxo maravilhoso de ser uma convenção de solitários. E é confortável demais estar alone together numa situação assim. É gostoso demais cantar Jesus, etc. sozinho na sua bolha de dancinhas esquisitas junto com a pessoa que tá na bolha dela de dancinhas esquisitas. Não somos únicos, podemos fazer contato talvez com todas essas milhares de pessoas que estão aqui e foram tocadas pela mesma coisa que nós. Shows são uma comunidade sentimental poderosa, ainda mais em bandas tão intimistas, bandas que, como Wilco, são absolutos famosos anônimos.
{da newsletter da Isadora Sinay}
A gente se abraçava porque aquilo era bom demais pra ser verdade e em algum lugar no meio das nossas inadequações, dos nossos não-saber-lidar-com-o-mundo, dos nossos desencontros, desesperos e corações partidos, a gente se encontrou. E nossos caquinhos se encontraram com os caquinhos do coração do Jeff, que encontraram o John, o Nels, o Glenn, o Pat, o Mike e o Jay e todo mundo que já foi, e tudo isso formou uma coisa que fez todo o resto mais suportável e mais bonito não apesar das rachaduras, que estão escancaradas em todas as letras do Wilco, mas por causa delas. Sábado foi uma noite pra se sorrir o tempo inteiro, sem precisar fazer força, e é assim que se combate a solidão.
Our love is all we have.
***
Se a história terminasse aqui ela já seria perfeita, não seria? Eu acho. Porque foi realmente muito chato não ter conseguido ingressos pro show do domingo (800 lugares, R$20, péssima organização - do the math), mas o show de sábado me deixou em completo estado de graça. A ideia de ir pro Ibirapuera tentar ingressos de última hora era aquele chorinho do milkshake, uma insistência quase infantil motivada pela certeza de que eu não conseguiria viver dentro da minha cabeça se não pelo menos tentasse viver de novo a minha noite perfeita, já que existia uma chance pequena (porém uma chance) daquilo se realizar. Então eu fui, não tava fazendo nada mesmo.
Mas antes, bem antes, quando estava no metrô a caminho de mais um orkontro com gente linda que essa internet traz pra minha vida, recebi uma mensagem que fez todas as minhas máquinas pararem e começarem a trabalhar de forma acelerada ao mesmo tempo: uma desistência, um ingresso, você quer? QUERO. Você vai? VOU, LÓGICO QUE VOU, AGORA, CADÊ, ONDE, QUANDO, QUANTO, COM QUEM? e nisso a caralha do 3G da Tim some no metrô em movimento e eu começo a tremer pra só parar no dia seguinte.
Ainda estou com vergonha de todas as pessoas com as quais interagi a partir desse momento, porque as faculdades de pessoa normal que reuni com muito custo depois do show de sábado, com uma tarde de domingo tranquila em casa, não foram suficientes pra administrar todas as coisas que estavam acontecendo no domingo. Encontrei Babi e Seane completamente abobada, esqueci a Luisa fora do metrô, saí do metrô com a porta fechando, voltei pro metrô, não conseguia parar de olhar o celular ao mesmo tempo que morria de medo de olhar o celular e dar tudo errado. Eu absolutamente não. conseguia. parar. de. tremer.
À caminho do Ibirapuera tudo dava pateticamente errado como num filme de Sessão da Tarde: era o motorista do Uber que resolveu dar 10 voltas em torno do quarteirão até me encontrar, era O TRÂNSITO DO CARALHO DA CIDADE DESGRAÇADA DOS INFERNOS que não andava nunca, era eu contando toda a história pro motorista e pedindo pra ele pisar firme, sem me importar com o ridículo de dizer em voz alta que aquela era a chance da minha vida e eu tinha que chegar a tempo pra agarrá-la. Ele fez ziguezagues perigosos na avenida 23 de Maio, tantas ultrapassagens que virei em mim o copo de água que tomava para, inutilmente, tentar me acalmar. Ele foi perfeito até o momento em que ele disse não sabia como chegar até o auditório. Ele dizia que era o portão 10, eu olhava na internet e dizia que era o portão 2, mas não importava porque os carros não deixavam a gente chegar em nenhum portão. Só pensava que meu deus do céu as pessoas isso parece um filme, mas isso não é um filme, é a vida, é a minha vida, e na minha vida eu sempre chego um minuto atrasada pra merda do show, e foi no meio desse fluxo doido de desespero que de repente saí do carro no meio da rua e fui correndo até lá.
O que as mocinhas dos filmes nunca contam é que correr desesperada pra chegar nos lugares nunca é bonito. Quando você finalmente chega a tempo no seu destino não sobe uma trilha sonora de vitória (na minha cabeça tocava o refrão de Pot Kettle Black) (EVERY SONG IS A COMEBACK, EVERY MOMENT IS A LITTLE BIT LATER), não tem fade ou corte certeiro que te poupa de estar operando em 5200 rpm, transbordando adrenalina, falando alto demais e se exaltando diante das pessoas, sabendo o tempo inteiro que tá se passando e provavelmente fazendo tudo que não devia fazer, mas fisicamente incapaz de parar.
A única pessoa que poderia competir comigo no quesito descaralhamento mental naquela entrada era a menina Lidyanne, que também recebeu uma ligação inesperada com uma oferta que não poderia recusar, e também que conseguiu um ingresso em cima da hora, e que também correu, e pegou trânsito, e que também largou tudo e saiu no meio da rua pra chegar lá no limite da hora, e pulou no meu ombro PORQUE O SEGREDO É REAL DEMAIS E MENOS DE 24H DEPOIS::::::::::
ALI ESTÁVAMOS NÓS!!!!!!!!!!!!!!
PRESTES A VER O WILCO!!!!!!!!!!!!!!!!!!1111111111111111
DE NOVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Olha, se eu tinha alguma chance de ganhar na loteria, ela foi embora no último domingo.
Se o show do sábado já tinha sido perfeito, melhor coisa da vida, tudo que eu esperava, etc, no domingo o Wilco transbordou. Foi tudo que já tinha sido, mas de forma maximizada pelo som perfeito do lugar e aquela solenidade que só um ambiente fechado cheio de gente muito apaixonada numa sintonia muito doida pode oferecer. O show de sábado foi o que eu mais pulei, dancei e me diverti em toda a vida, mesmo com aquelas músicas em sua maioria tristes demais, como se eu já soubesse que teria o domingo pra chorar de tremer o beicinho, como se eles soubessem que aquela era a noite pra mandar Radio Cure e Reservations e não deixar ninguém sair de lá inteiro.
Jeff, que aproveitou o lugar menor pra ficar todo prosa, contou que estava preocupado com o debate presidencial que acontecia naquele momento e chamou o Donald Trump de "orange fucking thing on the back of my mind", ou algo do tipo. Foi a deixa perfeita para que as pessoas começassem a gritar FORA TEMER e ele entendeu que o que a gente queria dizer era que também estávamos muito fodidos, e foi por isso que ele pediu pra que a gente transformasse aquele show, aquele momento, numa pequena resistência bonita, um infinito todo próprio para onde pudéssemos voltar quando ficasse insuportável demais estar preso entre os idiotas que, cada um de um lado, perturbavam a nossa paz. Esse final eu tirei da minha cabeça, mas acho que foi isso que ele quis dizer. Pelo menos foi isso que eu senti, porque pra mim o Wilco sempre foi sobre isso.
Numa noite tão cheia de momentos que poderiam fazer parte de um filme, o trecho que definitivamente vai passar na minha cabeça quando eu morrer vai ser o Glenn, aquele HOMÃO DA PORRA, de novo em pé em cima da bateria antes do início de I'm The Man Who Loves You, a deixa que as pessoas precisavam pra abandonar seus lugares, correr pra frente do palco e abandonar a civilidade insuportável de um show sentado com lugares marcados. E quando as luzes se apagarem, espero que dê pra eu me ouvir gritando de novo NELS I LOVE YOU como eu gritei várias vezes sábado e domingo enquanto fazia coraçãozinho com a mão pro único homem possível que entregou as melhores performances, dancinhas e solos de guitarra que vou ver em toda a vida.
Pro show do Wilco bater tudo que já vi nesses 22 anos espremida na beirada de um palco, só faltava entregar algo equivalente ao que foi Paranoid Android no show do Radiohead em 2009. Isso aconteceu naquele final com Spiders infinito e o segundo bis com I'm a Wheel. Que baile. Que show. Que banda.
E como o espírito da noite era totalmente GO BIG OR GO HOME, essa que vos escreve passou mais alguns muitos minutos embaixo da chuva fina e sujeita às intempéries climáticas da noite paulistana a espera dos wilquinhos, porque eu tinha que ver esses homens de perto pra agradecer e passar mais vergonha. E eu vi de insuportavelmente perto o tanto que o Glenn é lindo (se ele é cheiroso fica o mistério, ele ainda me deve um abraço), a mão enorme de Nels Cline que desenhou corações no pôster, a fofura do John e o cabelo perfeito do Pat, que eu disse em voz alta que era awesome e usei a pouquíssima energia que ainda tinha pra me controlar e não passar a mão naquelas belas cabelas.
O resultado é esse lindo pôster que agora mora no quarto do meu primo Pedro, porque eu queria muito que ele estivesse lá comigo, e a lição desses shows é que o fangirling move o mundo e eu precisava passar adiante um pouco da gentileza imensa que permitiu que aquilo tudo acontecesse pra mim. A tremedeira no corpo demorou horas a passar e dormir era impossível, então fiquei no escuro pensando sobre o que eu iria escrever quando fosse contar sobre tudo isso, quando um coração carregado de amor e gratidão era a única coisa que eu tinha.
Espero ter feito justiça a ele.
Outro evento de igual importância que me levou a São Paulo nesses dias foi o Super Sweet 23 do meu grande amor, minha amiga Milena. Sendo essa pessoa perfeita que é, Milena fez do seu aniversário uma festa num karaokê da Liberdade com tema anos 90, o que basicamente uma reunião das coisas que me dão vida nessa vida: KARAOKÊ + FESTA TEMÁTICA + MIGAS. Então teve muita luz negra e paisagens bregas de karaokê, muito pagode e dancinhas, caipirinha, batata frita e performances dramáticas de Dear John e All Too Well, porque a exigência da aniversariante era que tivesse Taylor Swift e teve MUITA Taylor Swift pra gente cantar abraçadas.
Gostaria de contar da parte que eu cheguei na festa quando estavam cantando I Knew You Were Trouble, no exato momento que I KNEW YOU WERE TROUBLE WHEN YOU WALKED IN e foi simplesmente fantástico. Um enorme problema, essa sou eu, às ordens.
trouble trouble trouble
Como aparentemente tomar café da manhã com as pessoas é a minha thing, essa viagem teve muito café: o brunch-que-virou-almoço-que-terminou-quatro-da-tarde com as maravilhosas Clara e Sofia; o café da manhã com a Lore em que a gente falou sobre nossas duas obsessões pessoais, Gilmore Girls e héteros horríveis do Tinder; o café (que era chá com chocolate quente) noturno com a Nicas; o almoço-que-virou-café-que-virou-chá-da-tarde com a Luisa, no centro da cidade, meu lugar favorito em toda a sua glória e sujeira; e o café-orkontro com Babi, Seane e várias pessoas lindas, que foi ótimo apesar do meu estado completamente high on Wilco.
Num desses dias, Clara Browne me persuadiu a sair dos meus lugares comuns paulistanos para conhecer sua casa e seu bairro - como se precisasse de muita coisa além de Clara e a promessa de Léia, a golden retriever, e comida gostosa pra me levar pra algum lugar. Conheci o Ambrosia, seu restaurante favorito, comi bem, afofei horrores a cã Léia e fiquei maravilhada com a casa linda onde ela mora, que é uma explosão de arte, cor e coisas incríveis (e ela escreveu sobre como foi crescer nesse lar e essa família de um jeito tão bonito que todo mundo tem que ler). Fiz uma das minhas coisas favoritas, que é fuçar o quarto das pessoas que eu amo, nos livros, lembranças, memórias, e voltei com uma vontade de copiar tudo que vi lá, dos patinhos desenhados nos azulejos da cozinha até os livros rabiscados.
my sweet little perfect sunflowery taylor swift
O último destaque desses dias fica pra exposição dos Beatles no shopping Eldorado, que visitei junto com meus primos que também estavam passeando na cidade. Eles estão exatamente na fase maravilhosa de conhecer os Beatles pela primeira vez e se impressionar muito (POIS ÓBVIO) e fiquei muito feliz de poder ser a figura da prima mais velha porém igualmente ridícula que faz tatuagem de chiclete temática e conta anedotas beatlemaníacas durante o evento. Pra ser bem sincera achei a exposição meio meh, muito mais comercial do que artística, mas nunca vou reclamar de passar uma tarde vendo fotos até então nunca vistas dos meus meninos e lendo histórias doidas da beatlemania. Senti falta de mais peças originais, principalmente os figurinos, mas tinha o baixo clássico do Paul, então tá tudo bem.
Essa sou eu junto do meu grande amor, George Harrison:
Vocês não adoram quando a vida é involuntariamente coerente e você passa vários dias numa mesma atmosfera, em que tudo parece convergir para os mesmos temas e sentimentos? O dessa viagem foi o mais puro creme do fangirling, que eu poderia traduzir também como paixão ou entusiasmo.
No dia que cheguei fui prestigiar Escandinavos, monólogo que minha tia estrela e está produzindo, num esforço lindo de fazer acontecer um espetáculo na raça e na unha, com meu primo na trilha, meu tio nas artes, tudo com muito amor e entre amigos. Todas as longas e deliciosas conversas que tive com as pessoas que encontrei giravam em torno das nossas paixões, seja pelo conteúdo ou pela forma intensa e passional que falamos sobre tudo; eu vi os dois shows mais apaixonantes da minha vida; conheci um lar que transborda paixão e arte e história; vi uma exposição sobre uma banda que dizia que tudo que a gente precisa é o amor; e o que é a experiência do karaokê com amigas que não raspar o tacho do entusiasmo berrando no microfone até sumir a voz?
Duas horas antes de eu ir embora o Pedro chegou com uma garrafa de bourbon para fazermos old-fashioneds de despedida, mesmo com pressa, mesmo com o dia cansativo que ele e eu tivemos, porque tinha que sobrar um pouco para aquele momento de celebrar, brindar, sentir, quando eu estava absolutamente esgotada de tanto cansaço, por toda a energia que a cidade me sugou em uma uma semana, e ao mesmo tempo tão inundada por coisas boas, novas histórias, tão feliz que foi quase triste. É um sentimento que a Sofia definiu muito bem na sua newsletter (até porque ela também estava lá e dividimos vários desses #momentos): "o sentimento de quando é madrugada-quase-manhã e você está na rua/no carro/no ônibus voltando pra casa, sozinha, de fones de ouvido, exausta e feliz e melancólica tudo ao mesmo tempo, e o mundo parece parado e silencioso e tão distante de você e das suas memórias recém-formadas de uma boa noite."
Brindamos, bebemos, comemos cerejas e por pouco não perco meu ônibus, quase como naquela vez que eu tanto não queria ir embora do Rio de Janeiro que acabei perdendo meu voo. Meio aliviada e meio triste por ter conseguido embarcar a tempo, fui embora agradecendo a cidade por todas as coisas lindas dos últimos dias como se pudesse condensar nela todas as pessoas, porque são elas que, no fundo, fazem tudo acontecer, pra quem eu sempre volto e quem sempre me deixa voltar.
São Paulo, é sempre um prazer poder compartilhar minha solidão com você. Obrigada por tudo <3
Ufa, agora acabou!
Aos bravos e queridos leitores que chegaram até aqui obrigada também, voltamos ao ritmo normal na próxima semana.
Coisas que eu e Obama temos em comum:
Amamos Michelle e Malia;
Amamos Chicago;
Um pôster autografado do Wilco;
Stay beautiful and smile all the time,
Yours truly,
Anna Vitória
Sempre que quiser, responda essa newsletter como um e-mail normal e escreva para mim, vamos continuar conversando depois que o sinal bater.
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