Hello stranger, como vai você?
A Luisa escreveu uma vez que a gente precisa falar sobre nossos desempregos. Entendo que é um assunto desconfortável, principalmente num momento como esse; quem está na mesma situação talvez se assuste com a quantidade de pessoas na mesma estatística, quem olha de fora talvez se pergunte quando vai chegar a sua vez. Precisamos falar sobre nossos desempregos porque os dias passam como um borrão e as noites são muito longas, e às vezes acho que me sinto mais cansada agora do que naquelas sextas-feiras em que saía de casa antes das 8h pra voltar quase 22h.
É importante dizer que quando se está desempregada, uns dias são melhores que outros.
Quinta foi um dia ruim.
(Alerta de gatilho: ansiedade)
Sabe quando você está dormindo e mundo real invade o sonho até que você acorda com os olhos arregalados, como se tivesse acabado de receber uma injeção de adrenalina (dada pelo John Travolta) bem no coração? Estava sonhando um crossover de The OC com Cheias de Charme quando abri os olhos desse jeito.
Eu não me formei no francês. Meu Deus, eu não me formei no francês. Voltei pra Uberlândia em julho, estamos praticamente em novembro e ainda não terminei o francês. É só uma prova, mas não pego no livro de francês desde maio e pra ser sincera antes de maio já não pegava tanto assim no livro de francês, COMO é que vou fazer essa prova? O curso não vai querer me deixar fazer a prova, sei que eles disseram que não tinha problema, mas isso foi em agosto, agora estamos quase em novembro e ainda não liguei lá. Meu Deus, eles não vão me deixar formar, vão me fazer pagar mais um semestre – no mínimo! – só por causa de uma maldita prova que eu não tive energia vital pra fazer. Não tive tempo também, aquela campanha louca sem horário, uma agenda que só existe pra mudar o tempo inteiro, não tinha a menor condição e eu ainda não fui lá devolver aquele monte de coisa pro meu agora ex-chefe. Mas era só uma prova, eu fiz dois TCCs e todas as provas. YOU HAD ONE JOB, ANNA VITÓRIA. É isso que meu pai vai dizer. Meu pai. Meu Deus, meu pai, a hora que ele lembrar que eu não me formei no francês a casa vai cair, principalmente quando ele souber que a escola não vai me deixar fazer a prova e que vão cobrar mais um semestre. Talvez eles cobrem o curso inteiro e me mandem pro nivelamento e aí, hahahaha, é do nivelamento direto pro Básico 1, sempre disse que nunca aprendi nada. Que je sache, que tu saches, qu’il sache, que nous sachions, que vous sachiez, qu’ils sachent. Ainda lembro como conjugar verbos no subjuntivo, talvez não esteja tão ruim assim. Qual é o participe passé do verbo savoir mesmo? Su, su, j'ai su. Vai dar tudo certo. Posso ligar lá amanhã e resolver isso. Tenho que ligar lá amanhã e resolver isso. Se eles quiserem cobrar mais um semestre eu pago, ninguém precisa saber disso, vai ficar tudo bem e agora posso dormir. Inspira, expira, respira.
Mas como é que vou pagar o francês se nem emprego eu tenho? Meu Deus, eu não tenho emprego. Meu cartão vence dia 10, minha poupança indo toda pro ralo e eu realmente acreditei que ia chegar em algum lugar com aquele dinheiro, sou muito idiota mesmo. Nem carteira de trabalho eu tenho. E se me chamarem pra algum trabalho, com que cara vou dizer que não tenho carteira pra eles assinarem? Será que demora muito pra ficar pronta? Vou olhar isso amanhã. Mas se nem subemprego eu to arrumando quando é que vão me contratar com carteira assinada, CLT e tudo? Nunca. Minha mãe tava certa o tempo inteiro, tá chegando o dia que vou ter que admitir isso pra ela. Nunca. Era incrível dizer que não queria um emprego careta quando eu tinha 16 anos, mas agora se surgisse um gênio da lâmpada eu pediria um emprego com plano de saúde e cartão de ponto, é só isso que eu quero, uma hora pra sair de casa e outra pra voltar. Que horas são? Já deve estar quase amanhecendo e ainda não dormi nada, não vou conseguir acordar cedo amanhã, aí vou dormir até a hora do almoço, perder a manhã inteira, comer mal, passar a tarde morta esperando a hora da novela e vai ser mais um dia perdido. Ok, vou dormir. Inspira, expira, respira, se ajeita na cama.
Tinha alguma coisa me incomodando, um desconforto que não vinha só da minha cabeça. Aí lembrei: quarta-feira foi um dia bom. Eu, minha mãe, um filme antigo da Meryl Streep no Netflix, as 2h40 que passei comendo pipoca, os 3 copos de Coca-Cola que tomei depois de meses. Na verdade não conseguia dormir porque estava passando muito mal. De novo arregalei os olhos no escuro.
Vou poupar você dos detalhes, mas o que se sucedeu foi cólica, muita dor, ânsia de vômito, calafrio e no meio de tudo minha cabeça a mil pensando que nossa minha mãe tava certa, eu nunca vou aguentar um parto natural, se com essa dorzinha tô me curvando desse jeito pedindo pra morrer imagina quando for uma contração querendo expulsar uma criança pra fora de mim, não tem a menor condição de isso acontecer, mas não vou pensar nisso agora [ao fundo o refrão de Locator toca insistentemente; é só na minha cabeça ou vocês tem trilha sonora insistente e contínua nos momentos mais inapropriados? even when the wheels are winding something in the sky can find me high high high high high], vou transcender esse mal estar, inspira, expira, de novo, respira, pensa no céu sem nuvens, isso é só meu corpo reagindo a algo muito sinistro que comi, nunca mais bebo Coca, pipoca só daqui um ano, nunca mais, nunca mais, nevermore, tá tudo bem, vai passar, eu vou ter filhos lindos, não vou vomitar de novo, vou aguentar tudo sem peridural, inspira, expir- MÃE!!!
Acabei dormindo no chão do banheiro. Fiquei feliz por estar desempregada porque o dia já estava amanhecendo quando consegui me arrastar até o quarto. O único compromisso que tinha - fazer as unhas - cancelei por mensagem antes de dormir até às duas da tarde. Passei o resto do dia a base de pão integral seco e Gatorade de tangerina. Uns dias são melhores que outros.
Ontem foi um bom dia.
Acordei disposta e animada, disposta e animada continuei mesmo depois de passar boa parte da manhã no telefone com o técnico da internet que não resolveu o problema da internet. Foi então que decidi passar o dia fora num date comigo mesma.
Não tenho uma vasta experiência no mundo dos encontros, mas já vivi o suficiente pra ter experimentado do ruim, do bom e do muito bom e mesmo aquele único date muito bom não conseguiu ser melhor do que sair num encontro com a pessoa que eu (cof cof) mais amo no mundo – eu.
O bom do desemprego é que ele te deixa livre pra decidir que vai usar a tarde bonita de segunda pra passear no centro da cidade. Filha única, introvertida, criança tímida sem primos da mesma idade na mesma cidade e poucos amigos, tive que aprender muito cedo a me bastar. Nunca me faltou nada em termos de amor e atenção, mas meus pais foram pais nos moldes do século passado e isso quer dizer que minha mãe nunca deixou de tomar sol pra brincar comigo na piscina de criança do clube. E o que aprendi nesses 22 anos de aventuras solitárias pela vida é que o único jeito de garantir que tudo saia exatamente do meu jeito e no meu tempo é fazendo as coisas sozinha. Mesmo que hoje eu tenha mais amigos e companhia agradável, ainda gosto desses momentos de quality time comigo mesma.
Um date com você não é aquele almoço sozinha no self-service porque era o único jeito. Até pode ser, e eu sou muito a favor de transformar banalidades desagradáveis em grandes eventos de realização pessoal – ainda serei a heroína da classe trabalhadora que toma uma long neck no horário de almoço – mas não é disso que estou falando. Quando você tem um date com você mesma, você tem direito ao pacote completo: eu coloco uma roupa bonita, passo batom, penso numa programação que reúna coisas que quero e amo fazer com coisas que quero e amo comer. Todo aquele esforço que fazemos nos encontros pra estarmos bem, pra garantir que o outro esteja bem, pra impressionar, todo esse esforço passa a ser sobre você. Não tem ansiedade pelo desconhecido, não tem aquele cansaço que bate depois, mesmo quando o encontro é muito bom, porque conversar, se abrir, causar uma boa impressão, tudo isso CANSA. E aí pode ser coisa de introvertida, mas depois de passar um tempo comigo sempre volto mais energizada, feliz, de baterias carregadas.
"Ai noooossaaa mas e os outros vai ficar todo mundo olhando não quero", você pode estar pensando e eu digo o que digo sempre: foda-se. Foda-se, foda-se, foda-se. O principal objetivo de um date consigo mesma é justamente dizer foda-se pro que os outros querem fazer, pro horário que os outros querem chegar e isso inclui o que todos os outros vão pensar. A vida é muito dura, leve você mesma pra passar e esqueça o resto.
Tendo dito isso, ontem decidi passear no centro com foco direcionado no meu sebo favorito, provavelmente o único de Uberlândia. Levei vários livros que foram vitimados pelo meu momento Marie Kondo e que me renderam muitos créditos pra troca, uma desculpa perfeitamente razoável pra passar a tarde no meio de um monte de livros velhos.
Eu realmente amo sebos. Do fundo do meu coração. Ao mesmo tempo que me deprimem as estantes abarrotadas de ex-best-sellers cuja febre passou e seus donos de repente não sabiam o que fazer com aquilo – eram quatro prateleiras pr’O Código da Vinci e umas três pro Khaled Hosseini, provável motivo pro livreiro ter rejeitado o meu Caçador de Pipas, ex-best-seller que achei na minha estante e não soube o que fazer – ou aquelas coleções que sempre imagino como espólio de alguma velhinha que os amou muito, e que foram vendidos na primeira esquina por parentes emburrados com aquela herança inútil e empoeirada, gosto de pensar que estou ali pra dar uma nova chance e uma nova vida pr’aqueles livros, e que de onde estiver a velhinha vai ficar feliz.
Gosto de olhar livro por livro e explorar o lugar sem um título certo na cabeça ou objetivo definido, meio que esperando encontrar AQUELE livro que deveria ser meu o tempo inteiro. Sei que não é todo mundo que tem paciência pra olhar livro por livro comigo – ou melhor, ninguém tem – por isso que é bom estar sozinha. Não tinha horário, não tinha nada pra fazer depois dali, então peguei um banquinho dos funcionários e ia arrastando ele comigo estante por estante. Comecei a ler um livro do Jorge Amado (O País do Carnaval) que queria levar e acabei esquecendo; li dois contos da Lygia Fagundes Telles, mas a edição de Antes do Baile Verde, toda verde, estava destruída demais até pro meu coração generoso e saudosista; reli inteiro As Mentiras que os Homens Contam lembrando de quando li aquele livro pela primeira vez na biblioteca do Sesc, eu tinha 12 anos e alguns textos (O Grande Edgar!) eu nunca esqueci. Foi com o Veríssimo que aprendi a terminar a crônica voltando pro início dela, todas desse livro são assim.
Então eu achei aquele livro: Minhas Mulheres e Meus Homens, do Mario Prata. Li um pouco desse livro ainda criança, na casa da minha avó. Eu era fissurada por nomes e aquele livro não tinha apenas nomes, mas a agenda inteirinha do escritor, com uma crônica pra cada pessoa listada ali. O livro desapareceu depois de uns dias, devia ser emprestado, e devo ter pensado nele poucas vezes ao longo desses anos até encontrá-lo de novo ontem.
Outro livro que encontrei foi A Fazenda Africana, de Isak Dinesen, pseudônimo de Karen Blixen. Ok, eu tava realmente procurando esse livro, mas é que semana passada assisti Out of Africa inteiro pela primeira vez, depois de ver pedaços soltos várias vezes na TV, e me apaixonei TANTO, tanto tanto tanto. Não sabia nada sobre a história original e chorei muito quando nos créditos finais eles contam que o filme foi baseado nos relatos pessoais da personagem principal, que depois dos eventos do filme volta pra Dinamarca e se torna escritora. PRECISAVA desse livro e fui logo ver que ele nem era mais publicado, esgotado na editora, etc. Achei no sebo por cinco reais. Uma edição horrorosa dos anos 80 – e por isso perfeita – com a Meryl Streep e o Robert Redford na capa. Dentro, um aviso. Esse livro nasceu pra ser meu.
Ainda achei um Jonathan Safran Foer – o Livro da Mão, como diz Taryne – novíssimo por 20 reais. Já disse que amo sebos?
Quando cheguei no caixa assustei com a hora: 17h30, e eu tinha chegado lá antes das 16h. É esse tipo de coisa que um date com você mesma proporciona, horas e horas folheando livros velhos e ouvindo David Bowie sem ninguém enchendo o saco querendo ir embora. Não precisa ser um rolê no sebo (sei que sou ridícula e uma caricatura de mim mesma), mas absolutamente qualquer coisa que você ame muito fazer e queira muito curtir dando 0 fodas pro resto mundo.
Ainda entrei em mil lojas de bijuteria tranqueira, li um monte de rótulo de shampoo naquelas perfumarias enormes do centro, comprei chás in natura pra experimentar e encerrei a tarde tomando café num dos meus lugares preferidos da cidade enquanto lia as primeiras páginas dos livros que comprei. Voltei pra casa devagar ouvindo música, sem ter que correr pra pegar ônibus, o dia ainda claro por causa do horário de verão, a melhor segunda-feira de todas.
Uns dias são melhores que outros.
Disco da Semana
Schmilco (Wilco): Meio óbvio dizer que esse disco cresceu pra mim depois do show, mas tenho que lembrar que Schmilco foi lançado um mês antes do Wilco no Brasil e não acho que um mês seja suficiente pra se sentir realmente um disco. Nesses últimos dias tenho sentido muito o Schmilco. Antes do show achava ele um disco menor - não em qualidade, como algo inferior, mas um disco mais simples, direto, sem as estripulias de costume. Ao vivo eles conseguem fazer as músicas crescerem, naquela MOEÇÃO típica que o povo gosta, mas voltei pra casa gostando mais dele tranquilo como é. As letras são também simples e muito sensíveis, tristes e pessoais, e eu gosto de ver o coração do Jeff Tweedy aberto, falando diretamente com a gente, sem muitos enigmas. E é incrível como mesmo minimalista ele consegue me aniquilar em poucos versos, como faz em Happiness, que rapidamente subiu pras minhas músicas favoritas do Wilco de todos os tempos:
My mother says I'm great
And it always makes me sad
I don't think she's being nice
I really think she believes that
(...)
I know the dead still listen
She sings a part of every refrain
Under the weight of the living
Pointing a finger
With no eyes to aim
Músicas favoritas: Happiness, Someone To Lose (saiu clipe dela semana passada, é fofo, muito esquisito e poderia facilmente ser adaptado pra um episódio de Hora da Aventura), If I Ever Was a Child, Locator, Normal American Kids, We Aren't The World (Safety Girl).
Links, links, links
- A melhor história da semana, provavelmente do ano, é o escândalo das oito deusas da Coreia do Sul. A treta é longa e complicada, mas basicamente descobriram que a presidente do país é fantoche controlada por uma seita xamânica, com um grupo de conselheiras chamadas de 8 Deusas*. A única deusa revelada até agora é uma amiga pessoal da presidente, que já tá sendo comparada com o Rasputin, aquele da Rússia, o maravilhoso do filme da Anastasia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1 I KNOW RIGHT?
É tudo muito ???? e maravilhoso de bizarro ao mesmo tempo, estou no aguardo daquele textão capaz de pegar a essência e o nível de WTF dessa história (aceito indicações por e-mail), mas até lá deixo vocês com o que já foi publicado até agora pra ajudar a entender a história: Messias, fantasmas, cavalos dançarinos - A maluquíssima crise política na Coreia do Sul; O que está acontecendo na Coreia do Sul; The irrational downfall of Park Geun-hye.
* Não há fontes oficiais que confirmam a história do nome ser 8 Deusas não sei o que lá, parece que o título foi inventado por um brasileiro no Twitter e pegou como se fosse verdade. Brasil, sempre melhorando o que já era bom demais pra ser verdade.
- Especial Halloween 1: 21 páginas da Wikipedia que não te deixarão dormir.
- Especial Halloween 2: Fizemos nossa primeira Semana do Terror no Valkirias com dicas ótimas de filmes, livros e séries pra assistir nessa época. Eu escrevi sobre It Follows, um filme esquisito e maravilhoso, puxando o gancho pra relação dos filmes de terror com a sexualidade feminina.
- Especial Halloween 3: A Vanessa escreveu recentemente duas newsletters bem legais sobre o dia das bruxas, uma com indicações de livros, séries e filmes com essa temática e outra falando sobre a representação da figura da bruxa e seus significados através do tempo.
- Especial Halloween 4 (kind of): The 70 greatest pop-culture conspiracy theories, um compilado com as teorias da conspiração mais importantes - que, sim, inclui a morte da Avril Lavigne - uma indicação maravilhosa da Clara.
- Especial Halloween 5: Why we write about witches
When we write witches into our stories, that is what we’re writing about: power. When we write witches, we are writing about our expectations of women, and what we hope—and fear—they would do if they had access to power. Fictional witches act as ciphers that help us understand something that seems at once mysterious and brilliant and sinister: a woman’s ultimate, unlimited potential… realized.
- A escrita das mulheres: mais um texto ótimo da Stephie Borges sobre literatura.
- A esposa do artista: mais um texto sobre a produção artística de mulheres (e outras coisas mais) num mundo dominado por homens, dessa vez por outra Stephanie.
- Mulheres, corpo e insurreição: Eliane Brum falando sobre as greves de mulheres que aconteceram em outubro na Argentina e na Polônia e sobre como o corpo feminino é político em instâncias diversas.
- Na vibe date com você mesma, a Tary fez um vídeo muito ótimo falando sobre as vantagens e desvantagens de viajar sozinha.
- Not a "proper reader"?: Ariel Bissett sendo perfeita falando sobre nossa neura de achar que não lê o suficiente ou que é menos leitora porque não leu aquilo que todo mundo tá lendo, ainda não conheceu aquela autora ou porque não lê 50 livros por ano. A tese dela: NOBODY CARES. Eu amo essa menina.
- Vic Ceridono analisa looks antigos: Era pra ter mandado esse vídeo pra você na edição passada, quando falava sobre Marie Kondo, mas esqueci. Aqui a Vic, minha musa e life-coach, olha fotos de seus looks antigos e comenta suas roupas. É enorme, ela fala demais, mas vale muito a pena como alívio cômico e lição de vida. Porque é maravilhoso ver como ela se diverte vendo suas fotos antigas e seu apego pelas peças de roupa. Pra guiar qualquer arrumação, mais do que o critério alegria, recomendaria as reações da Vic: se você não demonstrar tanto carinho e felicidade por suas roupas como ela faz nesse vídeo, isso deve sair do seu armário.
E por falar em Marie Kondo, no último trailer de Gilmore Girls vimos Emily Gilmore usando calça jeans, brusinha jovem, braços de fora, DESTRALHANDO A CASA INTEIRA E DESCARTANDO CADEIRAS PORQUE ELAS NÃO TRAZEM ALEGRIA!!!!!!!!!!!!!!! Tivemos também Lorelai na terapia e Rory cagada na vida tomando uísque com Jess falida e sem rumo, e definitivamente vamos falar disso no momento certo mas EMILY GILMORE MARIEKONDONIZANDO A CASA!!!!!!!!!!! Obrigada a todos que lembraram de mim nesse momento icônico, mais uma vez Amy Sherman-Palladino está escrevendo sobre a minha vida.
Ufa, agora acabou!
Obrigada pela companhia e por chegar até aqui. Se não for muito abuso, posso pedir um favor? Estamos planejando o próximo ano do Valkirias, com vários planos e projetos (socorro), e pra isso estamos fazendo a famosa pesquisa de público. Se você acompanha meu querido saite, responde, por favorzinho? É só clicar aqui no formulário e abrir o coração <3 E se você ainda não conhece, corre lá que o Valkirias (Valkirete ou Valks, para os íntimos) é só amor!
Para finalizar o Halloween, vamos relembrar o Dia das Bruxas do ano passado, quando um bebê fantasiado de Papa (num papamóvel!) quebrou o presidente Obama:
"Olha isso, mozi kkkkkkkkk", disse o Presidente
Stay beautiful!
Yours truly,
Anna Vitória
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