Hello stranger, como vai você?
Você sabe o que é bichar?
Direto do dicionário inexistente de neologismos mafiosos, bichar (bicha + ar) é o ato de fazer qualquer coisa em condição de bichice, que de acordo com o mesmo documento é a característica de atividades que poderiam muito bem ser feitas individualmente, mas que duas ou mais pessoas em comum acordo escolhem fazer juntas porque assim é mais legal.
Qualquer atividade pode ser um convite à bichice, mas entre eu e as minhas amigas a história começou com os livros, algo como um clube do livro espontâneo e sem muitas regras. Pra quem não conhece a história, um resumo rapidinho: a Máfia é o grupo de amigas que fiz na internet, graças aos nossos blogs. Somos garotas do Brasil inteiro (do mundo também) (e do carnavaaaal) e nosso primeiro encontro oficial aconteceu na Bienal do Livro de 2012, lá em São Paulo. Além dos nossos blogs e todas as outras identificações que vieram ao longo dos anos, uma das nossas conexões mais instantâneas veio do fato de que todas somos gente que lê (e sente demais, questiona em excesso, e passa muuuuuito tempo pensando em personagens fictícios). Foi como se eu tivesse encontrado com todas as pessoas que, em pontos diferentes do mapa, também estivessem escondidas na biblioteca da escola na hora do recreio sonhando com alguém ali para conversar.
Atenção, imagem forte a seguir:
Naquela Bienal voltei pra casa com uns dez livros novos, um volume extraordinário para aquela Anna Vitória de 18 anos que ainda estava se acostumando a ganhar o próprio dinheiro e poder COMPRAR COISAS (LIVROS! MUITOS LIVROS!) sem ter que pedir pra ninguém. Nunca tinha ido numa Bienal antes e fiquei completamente atordoada. Muita gente, muitos livros, bagunça, filas enormes, livros baratos, livros caros, brindes, doces de leite ninho, apagões, calor, e aquela lista de coisas que eu queria levar pra casa, planejada com rigor virginiano nas semanas anteriores, de repente não fazia mais tanto sentido.
Diálogo real na Bienal do Livro:
- Cotoco, que livro é esse?
- Não sei, vi sobre ele num canal do Youtube, tá cinco reais.
- CINCO REAIS???? EU QUERO!!111
- EU TAMBÉM!!!1
- PEGA PRA MIM EU QUERO!1!!
- OK, SÃO QUANTOS?
- AH, TRAZ UNS 10
Curiosamente, ainda não li Cotoco. Alguém aí tem em casa e não leu? Podemos bichar!
Bichar é ler junto, não necessariamente ao mesmo tempo, com hora marcada - cada um na sua, porém em conjunto. Alone, together. Se você gosta de ler provavelmente sabe como é bom ter com quem comentar aquela parte ótima, ou aquele parágrafo horrível, o conforto de ter com quem dividir o amor que sente por uma personagem que mal aparece no livro, teorizar horrores, a graça de poder xingar aquele outro como se fosse um inimigo em comum, o estímulo de saber que do outro lado sua amiga está devorando aquela história e talvez você devesse ler mais umas dez ou cem páginas antes de dormir, a mágica de saber que vocês grifaram as mesmas partes e a alegria da outra pessoa destacar uma passagem que você nem deu bola (como assim????) mas que é tudo que você precisava ler.
De 2012 pra cá foram algumas bichices organizadas, mas pensando sobre assunto descobri que esse é um exercício que me acompanha desde a infância. A primeira vez que bichei foi com o Pedro, que é meu primo, irmão de férias e pessoa mais legal do mundo. O Pedro é tão legal que topou dividir seu Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban comigo naquela viagem para a Bahia, quando eu tinha 8 anos e ele 7. Foi o meu primeiro Harry Potter e até hoje é o meu favorito. Embora tenha assistido aos dois filmes anteriores no cinema (algumas vezes) e ser fanática ao ponto de convencer meus pais a comprarem pra mim as fitas VHS (socorro), eu não sabia que era uma história baseada em livros. Meu mundo explodiu com essa revelação e eram tantas as possibilidades que a única opção era mesmo dividir aquele único exemplar. Não bastasse esse incômodo, o Pedro ainda cedeu o livro pra mim pra que eu lesse até alcançá-lo, para que então pudéssemos ler juntos, numa cumplicidade silenciosa de quem espera pacientemente o outro chegar ao fim da página para poder virar, sem nunca bufar de nervoso ou perder a paciência.
Lembro nitidamente de nós dois na praia colados ao livro, para a indignação de todos os adultos. Era uma delícia compartilhar as reações ao vivo (num livro com tantas revelações e momentos importantes!!!!), sentir no outro a mesma tensão, o mesmo alívio, as mesmas emoções exaltadas. Naquela viagem lemos mais coisas juntos, o livro que eu tinha levado (que não consigo lembrar qual era) e as revistas do Garfield que compramos com o dinheiro que vovó nos dera para fazer estrago no aeroporto. Anos depois, eu com 15 e ele com 14, fomos para Fortaleza e lá lemos juntos Marley & Eu, uma leitura pouco ortodoxa para ambos - eu, que nunca leio histórias tristes de bichos, ele, que já nessa época era cool demais para qualquer bestseller - que mesmo assim lemos e choramos juntos, para depois jurar nunca mais cometer esse tipo de atentado contra nossa estabilidade emocional.
Embora nossos gostos literários sejam diferentes (ele é cabeçudo, filosófico e leva livros de história da arte para a beira da praia enquanto eu leio de um tudo mas me recuso a largar as histórias adolescentes), Pedro e eu continuamos bichando, ainda que não com o mesmo livro. Nosso negócio é a sintonia gostosa de ler em conjunto, pela companhia. Quem acha que a leitura é uma atividade solitária ainda não encontrou sua parceria perfeita. Sempre que estamos juntos fazemos longas sessões de leitura, e gosto que com ele posso parar para ler algum parágrafo em voz alta que sei que ele vai se interessar, da mesma forma como me interesso por todos os seus comentários, ainda que desconheça a maioria das coisas que ele lê.
Bichando no ano novo, agora com Mariana, a prima-bebê-que-agora-é-teen
Outra bichice deliciosa foi aquela com a Anaisa, minha melhor amiga de infância, quando tínhamos 14 anos e lemos Crepúsculo juntas. Acho que é por essa experiência que nutro um carinho pela história, principalmente pelo início dela. Sabe, por uma ou duas semanas esse livro virou meu mundo de cabeça pra baixo. Lemos pelo computador mesmo, num PDF que nos foi enviado por pela Anna Laura, uma garota meio doida da nossa sala com quem eu tinha uma amizade muito específica, já que compartilhávamos gostos pouco populares na escola (The Killers, Mcfly e fakes do Orkut). Anaisa e eu lemos o livro praticamente pelo telefone, para a alegria dos nossos pais, e lembro muito nitidamente daquela passagem em que o Edward aparece pra salvar a Bella naquela cidade onde ela foi comprar vestidos com as amigas. Os dois no carro, ela percebendo algo estranho nele, o jantar revelador carregado de tensão sexual, nós íamos dizendo as palavras em voz alta soltando gritinhos, desligando apenas sob protestos com a promessa que no dia seguinte na escola íamos discorrer sobre tudo aquilo, repassando todos os detalhes. Até hoje não sei como nunca fomos expulsas da sala de aula.
Então temos as bichices mafiosas, menos orgânicas apenas porque a distância infelizmente ainda nos impede de ler juntas na beira da piscina antes de escurecer. Normalmente combinamos a partir de livros que temos em comum parados na estante, ou livros que queremos comprar e ler, ou aqueles que compramos juntas, nos nossos obrigatórios passeios em livrarias. A Analu é a companheira de bichice mais constante na minha vida, sempre a mais determinada e aquela pessoa disposta a organizar o esquema e me obrigar a tirar uma foto com o livro, tornando a façanha pública (porque a gente tem essa necessidade constante de passar vergonha na internet). Bichar com Analu é complexo porque ela lê muito rápido, ao passo que eu, preciso confessar, leio mais devagar do que a média. No entanto, já me acostumei com a ideia de que ela sempre vai estar um pouco mais a frente, o que acaba sendo um estímulo para que eu acelere o passo.
Mas aí, claro, temos os extremos, como no dia em que ela terminou um livro em menos de 24h. Era uma bichice entre eu, ela e Taryne com Matilda, e foi isso que aconteceu:
Acontecem coisas
Não costumo participar de clubes do livro, tenho dificuldade em seguir uma agenda pré-determinada de leitura e prefiro escolher o que vou ler a partir da vibe do momento. Você também é assim? É um processo difícil de explicar, quase místico, esse em que você simplesmente sabe o que você está com vontade de ler em seguida, como se pudesse sentir a aura dos livros através de suas lombadas e então ver qual delas melhor combina com a minha naquele momento. O que difere a bichice de um clube do livro, aliás, acho que é isso, a sintonia de sentir vontade de ler a mesma coisa que outra pessoa ao mesmo tempo. Regras e calendários atrapalham meu processo criativo, não gosto de institucionalizar demais meu lazer, ainda que o resultado seja positivo. Penso com carinho na minha amiga Milena e todas as bichices que não realizamos, ainda que todas as vezes que vamos juntas numa livraria a gente combine umas quinhentas.
- Ah, quero tanto ler esse livro!
- Eu também!
- Amiga, vamos bichar?
- VAMOS!!!
Fica por isso mesmo, e tudo bem (apesar disso não esqueci daquela bichice de Little Women que vem sendo agendada há anos e em 2016 tem que acontecer de qualquer forma) (ainda bem que a Analu tá no meio para levar isso pra frente). No fundo, perto ou longe, ao mesmo tempo ou não, terminando com dois dias ou dois meses de diferença, a essência da arte de bichar é algo que a mesma Milena me escreveu recentemente:
Sabe, ultimamente eu ando achando que a melhor coisa do mundo é PENSAR COISAS com gente que você ama. A vida é complicada, bem confusa, bem maneira também. Mas a melhor parte dele é quando você troca ideias com suas pessoas preferidas.
I rest my case.
Analu, eu e nossa bichice mais recente: O Pintassilgo, de Donna Tartt
(Poucos sabem, mas eu levei esse livro de quase 800 páginas na minha mala de viagem só pra tirar essa foto)
O que teve essa semana?
- Um heterossexual me parou para elogiar a cor do meu cabelo. Estava eu saindo do trabalho, minding my own business, quando escuto:
- OW MOÇA! MOÇA! SEU CABELO É DE QUE COR?
- Erhm... ruivo? Eu acho?
(estou acostumada a responder esse tipo de pergunta com a receita da cor e a tonalidade em números, mas será que aquele ruivo-acobreado-7.34 ia fazer sentido prum cara de aba reta, tênis de skate e braço fechado de tatuagens feias? foi uma questão)
- NÓ, MUITO BONITO, ACHEI MASSA.
- Estava sem o que fazer e resolvi investir numa Tinder session, atividade que aqui em Uberlândia sempre reserva fortes emoções. Dois matches e um papo engatado, o saldo foi João (eu e Joãos, uma história de amor eternamente esperando pra acontecer), o arquiteto, que começou muito bem perguntando de cara se eu era de funk ou de sertanejo. Respondi funk, definitivamente, e descobri que o moço era desses que ironiza.
A resposta revolucionária subversiva: Tame Impala
2016 e tem bróder que fala da manipulação da mídia e acha que está mandando bem. Felizmente nos desgostamos mutuamente. Não há dia fácil no aplicativo Tinder.
- As aulas de francês voltaram e inaugurei 2016 perdendo ônibus, pagando uns dois mil dólares pra ir de táxi no trânsito das 18h, chegando meia hora atrasada e sendo recebida pela minha professora com sua cara de disappointed but not surprised. Algum dia eu conto a história do meu curso de francês pra vocês entenderem as piadinhas e o suplício. Agora sou uma aluna da fluência e tenho redações pra entregar toda semana, mas já perdi a primeira porque com minha mãe viajando e meus avós chegando de surpresa em casa, alguém precisava ser a anfitriã.
- Terminei de ler O Pintassilgo, mas vocês vão ter que descobrir o que eu achei no debate que a Analu está organizando na newsletter dela (AMEI DEMAIS, CRIED IN PORTUGUESE LANGUAGE);
- Terminei a terceira temporada de Mad Men, cried in 60s fashion;
- LAÇOS DE FAMÍLIA VOLTOU E NADA MAIS IMPORTA (um textão a respeito em breve no So Contagious mais próximo de você).
Música da semana
Bonnie & Clyde, do big japan, que poderia ser só mais uma banda de garagem que foi um pouquinho além não fosse pelo fato do baterista ser o Adam Brody, que na época estava no auge da sua carreira em The O.C. Essa semana topei por acaso com o primeiro e único álbum deles no Spotify, Music For Dummies, e achei maravilhoso voltar pra 2006. Foi nessa época que conheci a banda, até hoje tenho quatro músicas que baixei no MySpace (!!!) aqui no computador, e adorei ter coisas novas para ouvir. O disco todo soa como a banda de garagem daquele irmão mais velho gatinho da sua amiga, que você gosta em segredo e jamais vai admitir que o som é legal, embora seja. A sonoridade e as letras me fizeram construir toda uma fanfic mental em torno desse amor platônico, até a parte que a mocinha vai ver um show dos caras escondido e escuta Bonnie & Clyde se perguntando se é pra ela. No primeiro encontro eles dançam Enchantment Under The Sea de rostinho colado e a verdade é que eu passo muito tempo da minha vida ouvindo música com a testa encostada na janela do ônibus imaginando histórias de amor. Se você é/era fã da bostaiada indie de raiz, aquele som meio sujinho com guitarras rápidas, vocais duvidosos e uma indicação de que é algo que se ouviria no The Bait Shop, recomendo veementemente.
she fell in love with the drummer, another and another, she fell in love
- Fuçando nas playlists do Zeca Camargo, o Vinícius Félix deu a dica nesse texto que o Zeca Camargo tem um ótimo dedo pra fazer playlists no Spotify, com misturas pouco ortodoxas e uma dedicação quase ridícula que só possuem aqueles que se importam demais com coisas insignificantes (sempre um bom indicativo de caráter). Fiquei curiosa e além de ouvir algumas playlists (adorei a de girl groups, uma obsessão que compartilhamos), fui conferir a página dele no facers, que funciona quase como um blog informal, com dicas rápidas de música e comentários sobre livros, e perdi um tempo no scroll, até fiquei com vontade de ler um livro dele que tenho aqui, comprado numa palestra que ele deu no meu primeiro ano de faculdade, aquela fase maravilhosa que você fica em fila para ver globais e comprar livros autografados.
- Teve post musical no blog também, respondendo a TAG 20 Músicas, onde compartilho um pouco da minha playlist da vida com músicas para meu casamento, funeral e mais um rant inflamado sobre Pillowtalk.
- Essa semana também rolaram os Grammy's. Tudo meio morno e decepcionante até o Kendrick Lamar aparecer. Assistindo sua apresentação não conseguia me livrar da sensação que daqui uns anos vamos olhar pra esse momento (Black Lives Matter + Formation + Alright) como referências culturais icônicas de um momento histórico. Nas minhas provas de História eu adorava escrever sobre efervescências sociais que surgiam em momentos de mudança e sinto que agora estamos no meio de um rolê do tipo. A parte chata é que mesmo assim o Kendrick perdeu o prêmio de álbum do ano para a Taylor Swift (para quem já vendi minha alma diversas vezes, mas o papo aqui é bem outro), o que mostra que ainda existe um bocado de chão pra se percorrer e incômodo para se causar até que a mudança finalmente chegue. Nessa entrevista ótima pro NY Times ele fala sobre a importância dos prêmios:
I want all of them. Because it’s not only a statement for myself, but it’s a statement for the culture. They’re all important, because of the foundation the forefathers laid before me. Nas didn’t get a chance to be in that position. Pac. So to be acknowledged and to actually win, it’s for all of them.
- The Radical Christianity of Kendrick Lamar, sobre a relação do rapper com Deus e a religião (que homem).
- No vídeo desse mês do Noone Cares, que é quase meu oráculo pessoal sobre COMO VIVER, Gabby Noone fala sobre problematic faves. Já que estamos sempre nesse tópico, vale a pena assistir.
- E pra não dizer que só falei de coisa séria, qual a minha opinião sobre o tapete vermelho dos Grammy's esse ano? É como diz a poeta: AS QUE COMANDAM VÃO NO TRA
TRA
TRA
TRA
TRA-TRA-TRA-TRA-TRA
Antes do sinal bater
Vou deixar vocês com algumas leituras bacanas para preencher aqueles quinze minutos até o fim do expediente:
- Nepotismo do bem: A Pólen, publicação linda editada por minhas amigas lindas onde só escreve gente linda (inclusive, surpresa-surpresa, essa que vos fala) publicou coisas ótimas na última semana: Essa Gente Que Escreve e Ler É Acreditar Na Ilusão. A revista também está com uma pesquisa de opinião pra ficar ainda mais linda pra todos os lindos que a leem, vamos ajudar?
- Em entrevista pro Guardian, Jeff Tweedy fala sobre Donald Trump, seu filho Spencer e avisa que tem disco novo do Wilco em 2016!!!!!
- Petit Comitê com Dani Noce e o Paulo, falando sobre internet, ser gente que cria na internet e como às vezes cansa fazer a mesma coisa sempre e a necessidade de se reinventar. Depois de 8 anos de blog me identifiquei um pouco com esse cansaço e talvez essa newsletter seja minha crise de meia idade;
- Amelinha Teles, uma referência super importante na história do feminismo brasileiro (trabalhei muito com ela no meu TCC) fala sobre o feminismo contemporâneo e a importância das adolescentes no nosso momento atual:
O feminismo cresceu muito, principalmente, através das adolescentes. Hoje, o feminismo é muito jovem. As meninas estão buscando a afirmação do feminismo, a partir de suas próprias vivências, o que é importante. Elas estão dando voz às mulheres da periferia, às mulheres negras, feministas lésbicas, então, o movimento cresceu o numericamente e também na qualidade.
- Ronda do Buzzfeed: 48 fatos malucos sobre as Kardashians, carta aberta de um americano ao Brasil comentada com gifs, essa semana fez nove anos que a Britney raspou a cabeça, 8 coisas pra fazer com a hora extra agora que o horário de verão acabou;
- Dedê, minha amiga maravilhosa, foi pedida em casamento de um jeito maravilhoso e contou como foi. Eu não tô chorando, VOCÊ É QUE TÁ CHORANDO!
Ufa, agora acabou!
Caso você tenha ficado com preguiça de ler tudo, fica aí um resumo: ler é legal e ler com as pessoas que você ama é melhor ainda; homens heterossexuais são imprevisíveis; ainda amo o Adam Brody; Kendrick Lamar é a voz a se ouvir no momento e se no Grammy eu estivesse, costurada entre Taylor Swift e Selena Gomez eu gostaria de chegar. Pensamentos sobre algum desses tópicos (ou todos) (ou nenhum) são sempre bem-vindos, don't be a stranger!
Tenha uma ótima semana, é isso que deseja este cão:
um grande cão, um cão de roupão
Da minha parte, o desejo de sempre: stay beautiful!
Yours truly,
Anna Vitória
p.s.: Minutos antes do fechamento desta edição chegou até mim a coisa mais importante dessa semana que começa: TÁ TRANQUILO TÁ FAVORÁVEL FEAT. LUCAS LUCCO. Um clipe novo!!! Funknejo ostentação!!! Participação especial de famosos como Anitta, Thiaguinho e NEYMAR e:::::::::: RONALDINHO GAÚCHO!!!!!!!!!!!1111111 É a parceria que o Brasil precisava para enfrentar esses tempos difíceis, os escolhidos para dar a alegria ao nosso povo que David Luiz não pode proporcionar. É a versão brasileira do clipe de 22. É um presente de aniversário antecipado!!!!! Como chamaremos essa amizade? #binlucco? #lucasladen? #BINLADUCCO? Não importa, sei que amo, sou e preciso desde criancinha. Obrigada, Brasil, obrigada MC Bin Laden.