Eu lembro exatamente da capa do caderno de cultura do jornal no dia que anunciaram o primeiro show do Radiohead no Brasil. Lembro principalmente porque, nessa época, eu levava os cadernos de cultura do jornal muito a sério. Eu tinha 14 anos e acreditava de verdade que se fizesse isso com muita dedicação e aprendesse tudo que pudesse ali, um dia estaria escrevendo num caderno como aquele também. Um ano antes o Radiohead tinha lançado o In Rainbows, que baixei de forma legal sem pagar nada e com muita cerimônia porque naquela época isso foi realmente um marco para a indústria fonográfica - coisa que aprendi lendo a coluna do Álvaro Pereira Junior ou alguma das Rolling Stone que colecionava - e também porque eu não tinha muita noção do que era ou de como funcionava a indústria fonográfica.
Ouvi o disco bem desconfiada de início e fiquei surpresa com a forma como ele me ganhou logo de cara - até aquele momento, a impressão que tinha era que o Radiohead era uma banda daquelas que a maioria das pessoas apenas finge gostar, mas eu estava gostando de verdade e isso fez com que me sentisse predestinada e especial, daquele jeito que aos 14 anos você acha que gostar de alguma banda te faz especial. Na época não me ocorria que gostar tanto de Radiohead assim tão nova não é lá o melhor presságio do mundo, mas eu gostava, e toda semana tinha uma nova música favorita, o que acontece até hoje, e também acho que não existe presságio melhor que esse para revelar que você encontrou uma nova banda favorita.
Alguns meses depois de ouvir o In Rainbows pela primeira vez conheci o garoto que se tornaria o primeiro garoto que gostei de verdade, e ele, que era um pouco mais velho, provavelmente já se dava conta do ridículo daquela situação, uma garota tão nova obcecada por músicas tristes feitas por homens magros e muito estranhos. Por isso ele costumava me chamar de Fã de Radiohead pra encher o saco e eu fazia um esforço descomunal pra fingir que não gostava.
Eu lembro de mostrar pro meu pai a notícia do show do Radiohead no Brasil, na esperança de que ele pegasse a indireta. O Radiohead lançou Pablo Honey, seu primeiro álbum, em 22 de fevereiro de 1993, quase um ano antes de eu nascer. Meu pai tinha 25 anos, uma idade bem apropriada para sentir "Creep" até nos ossos, mas ele não era esse tipo de pessoa. Com essa idade meu pai já era um homem casado, funcionário concursado que fazia faculdade, estava abrindo um negócio e em breve seria pai, não sobrava muito tempo pra música; mas ele gostava das músicas que eu colocava no seu MP3 Player Foston, que ouvia quando corria: "15 Step", "Bodysnatchers", "Weird Fishes/Arpeggi", um repertório que foi aumentando à medida em que eu explorava a discografia da banda.
Lembro de quando, no dia do ano novo, meu primo veio me contar que ia no show do Radiohead e eu precisei fazer muita força pra fingir que estava feliz por ele e não com inveja, porque ele era um ano mais novo que e já tinha ido em muito mais shows do que eu (uns 2). Demorei a entender que quando ele disse "A gente vai no show do Radiohead", ele quis dizer a gente comigo no pacote, eu, ele e nossos pais. Meu pai é um ótimo pai por vários motivos, mas definitivamente não por prestar atenção nas músicas ou livros que gosto, de modo que essa ideia que ele teve sozinho de me levar pra ver o Radiohead de surpresa, algumas semanas depois do meu aniversário de 15 anos, até hoje é um dos melhores presentes que ele já me deu.
No dia em que anunciaram o segundo show do Radiohead no Brasil, depois de quase 10 anos daquele primeiro, eu estava esperando para fazer uma entrevista importante. Quando me conformei que não conseguiria almoçar, arranjei um espaço na sombra do lado de fora do prédio, sentei no chão e peguei o celular pra passar o tempo. Não foi exatamente uma surpresa, aquela pedra vinha sendo cantada há algum tempo, mas mesmo assim fiquei tão feliz e eufórica quanto o momento permitia, e me senti consolada ao pensar que, independente do resultado daquela entrevista, haveria vida depois daquilo, uma coisa boa pra esperar, e naquela vida muito próxima haveria um novo show do Radiohead.
Foi bom ter isso em mente porque as coisas não deram mesmo certo, nem na entrevista ou em nenhuma das coisas que investi meu tempo ano passado. Estava tão na merda no fim do ano que não consegui pensar em nada quando meu pai perguntou se eu queria um presente de Natal; acho que o momento mais triste da vida adulta é quando você percebe que as coisas que você mais precisa e deseja nenhum dinheiro, nem o maior amor do mundo, conseguem dar pra você. É você com você mesmo, a vida, o tempo e um pouco de sorte, sem garantia alguma de que vai dar certo. Então nos primeiros dias de 2018 eu tive a brilhante ideia de pedir o ingresso pro show do Radiohead de presente, assim teria um lugar apropriado para levar o meu vazinho existencial.
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Sempre soube que o show do Radiohead era um show que gostaria de ver de novo, quantas vezes tivesse a oportunidade. Naquela noite em 2009 vivi a experiência louca e maravilhosa de sentir, ainda enquanto tudo estava acontecendo, que aquele show me marcaria pra sempre, que lembraria dele pro resto da vida, que um dia olharia pra trás, pra um monte de coisas, e saberia que elas começaram ali. Aquele show foi como beijar uma pessoa pela primeira vez e perceber que gosta dela, que aquilo muda tudo, e que as coisas nunca mais vão voltar a ser como antes. Aí lascou-se.
Foi o primeiro grande show que vi na vida, e é um privilégio e uma maldição que tenha sido tão perfeito. Ao longo desses anos fui conhecendo várias pessoas que também estavam lá e todas elas falam dele como uma mesma experiência religiosa, o que sempre me enche de alívio porque me assegura de que aconteceu de verdade, não é só uma memória romanceada pela minha cabeça, a afetação da adolescência distorcendo as cores e tornando-as mais vivas, as emoções mais fortes. Foi mesmo algo especial demais, único demais, grande demais que, por algum motivo, calhamos de estar ali para viver e compartilhar. Toda expectativa que eu carregasse baseada na lembrança daquele dia seria inalcançável e até injusta, como pedir por um segundo milagre depois de ter alcançado o primeiro (o que definitivamente aconteceu quando vi o Wilco dois dias seguidos, mas essa é outra história).
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Antes de começar a filmar Lady Bird, a Greta Gerwig escreveu cartas para vários artistas pedindo para usar suas músicas na trilha sonora do filme. Todas são absolutamente adoráveis, mas minha favorita é a que ela escreve ao Dave Matthews, da Dave Matthews Band, sobre "Crash Into Me":
Eu desligava todas as luzes do meu quarto e deitava no chão ouvindo "Before These Crowded Streets" em sequência e imaginava como seria me apaixonar, fazer uma viagem de carro, viver loucas aventuras, criar arte, ser uma pessoa no mundo. Acho que quando se é adolescente a música é o meio que temos de imaginar o futuro. A "vida" sempre parece estar acontecendo em outro lugar, e definitivamente não com você, então através da arte você tenta se conectar com esse mundo maior. - tradução minha
Quando li essas cartas fiquei pensando quais músicas estariam na trilha sonora do meu Lady Bird e me imaginei escrevendo uma carta desajeitada ao Amarante, dos Los Hermanos, algo que eu odiaria escrever tanto quanto ele odiaria ler, contando sobre como "Sentimental" marcou meu primeiro amor e meu primeiro coração partido. Naquela noite que vi o Radiohead também vi o Los Hermanos, e chorei por causa daquele garoto que me chamava de Fã de Radiohead e que era Fã de Los Hermanos; eu passara meses imaginando que ligaria pra ele no meio de alguma música pra que ele ouvisse também e soubesse que eu estava pensando nele. Mas a música perfeita para isso era "Sentimental", e ela só fazia tanto sentido porque algumas semanas antes descobri que ele não gostava de mim Daquele Jeito no mesmo dia em que ele descobriu que eu gostava muito dele de Todos os Jeitos, e as coisas nunca mais foram as mesmas entre a gente.
Então veio o Radiohead e tudo mudou, tudo explodiu, tudo fez sentido. Poderia falar do som e de como eu só pensava que não era possível que eles não só soassem igual aos álbuns, mas ainda melhores; poderia falar das luzes coloridas; poderia falar da escolha das músicas, todas perfeitas; poderia falar do público em perfeita sintonia, do "rain down" embaixo da chuva suspenso no tempo e no espaço... mas isso não é um caderno de cultura de jornal. Prefiro falar sobre como, naquele momento, eu me senti uma pessoa no mundo. Assim como a Greta Gerwig, quando era adolescente eu também imaginava como seria quando a vida começasse a acontecer pra mim e naquele show senti isso com muita força, como uma amostra grátis. Mesmo sofrendo por um romance que, no fundo, só havia acontecido na minha cabeça; mesmo sendo uma garota do interior que queria muito ser adulta na cidade grande, mas morria de medo de dar dois passos sozinha na multidão e sumir pra sempre entre a lama e as pessoas. Eu estava sentindo coisas, estava vivendo uma aventura, e estava decidindo que aquela era a pessoa que gostaria de ser.
No último show do Radiohead, em 22 de abril de 2018, o choro me veio como um vômito-de-projétil*, só que em forma de lágrimas, ainda no começo da noite, quando eles tocaram "All I Need" logo depois de "You and Whose Army?". Foi como um gatilho pra lembrança física que tinha desses dois momentos no show de 2009, da precisa sensação de estar lá, o olhinho do Thom Yorke no telão como testemunha, quase uma piscadela direto do passado dizendo que se lembrava de mim, e olha eu ali de novo, uma pessoa no mundo, agora pra valer.
Lembro de passar o dia inteiro brigando com meu pai porque queria ir pro local do show assim que os portões abrissem, mas ele queria aproveitar o domingo em São Paulo com o resto da família. Nós chegamos tão atrasados que perdemos metade do show do Los Hermanos e acho que só parei de reclamar disso há uns 2 ou 3 anos. Lembro de sonhar com o dia que eu só dependeria de mim e poderia chegar e ir embora dos lugares na hora que quisesse.
No dia do último show do Radiohead, dormi até mais tarde e acordei pensando em formas de preencher aquele dia até o horário do show. As pessoas que estavam comigo tinham seus próprios compromissos e eu tinha um dia sozinha em São Paulo para preencher. Fui almoçar na casa de uma amiga e acabei saindo de lá 1h30 depois do horário que tinha planejado, distraída entre risadas e conversa e preguiça. Enquanto esperava o ônibus fiquei pensando pra onde eu iria, quais eram minhas opções, porque elas eram todas minhas. Percebi que estava indo para o show sozinha, meu plano desde o início, mas era estranho agora que estava acontecendo.
Nunca tinha ido a um show grande sozinha e quando cheguei lá não sabia muito bem o que fazer. Quando percebi que não fazia sentido ficar andando em círculos atrás de conhecidos até que alguém se dignasse a responder minhas mensagens, sentei no chão e pensei: é nóis. Eu estava comigo e estava tudo bem. Eu tinha me levado ali com minhas próprias pernas e meu Bilhete Único, eu sabia como ir embora, eu sabia que não ia desaparecer no meio da lama e das pessoas. Dentre tantas, essa foi a coisa mais especial que começou naquela noite em 2009 - não o meu histórico de cantar alto espremida em multidões, não a sina de sempre gostar de garotos que sempre são fãs de alguma coisa e nunca gostam de mim do jeito certo, nem mesmo a vontade de escrever sobre música quando crescer. Eu e eu mesma, e tudo que há de maravilhoso e horrível nisso.
Se escrevesse sobre música eu teria que falar que nesse último show o som estava meio baixo em vários momentos, os telões não funcionaram como deveriam, o lugar era grande e aberto demais para uma banda que abre a apresentação com "Daydreaming", sobre como está cada vez mais desanimador sair de casa pra ver um show perto de pessoas que não saem do celular, querem filmar tudo, e conversam alto quando não deveriam. Poderia falar também que o Radiohead é melhor que todas essas coisas e transforma todas elas em detalhes insignificantes no grande esquema das coisas. Mas de novo, e felizmente, aqui não é o caderno de cultura de um jornal e acho que é por isso que parei de ir atrás deles em algum momento desses 9 anos.
Prefiro falar sobre como um show do Radiohead é sempre um baile onde podemos gritar, dançar ou ficar em silêncio contemplativo enquanto encaramos nossas solidões tortas, a raiva pela situação das coisas, o profundo sentimento de inadequação que nunca passa, a alegria das neuroses compartilhadas. Eu estava sozinha, porque todos estamos sozinhos num show do Radiohead, mas consegui encontrar meu primo, que também estava sozinho, e de novo tudo fez sentido. Nós comemos bolachinhas que eu tinha levado**, xingamos todas as pessoas ao nosso redor por telepatia e caras feias, fingimos não ver o choro um do outro, dançamos juntos felizinhos e eufóricos a cada nova música favorita que tocava, ficamos sem reação quando eles foram embora sem tocar "Karma Police".
Sempre fico meio atordoada quando os shows terminam: Como assim eles simplesmente viram as costas e vão embora?
Fomos embora também, andando, sozinhos, pra terminar a noite tomando cerveja e comendo mandioca frita e pizza de mussarela num balcão de restaurante. We're accidents waiting to happen. A vida acontece o tempo inteiro.
Essa é minha carta pro Thom Yorke, pedindo pra usar todas as músicas dele no filme da minha vida.
(queue to Egyptian Fantasy - Sidney Bechet)
***
*Eu tinha essa imagem bonita na minha cabeça do choro-como-vômito-de-projétil desde o dia do show, desde que o momento aconteceu, mas só conseguia descrevê-la como vômito-da-menina-do-exorcista-só-que-em-lágrimas-e-pelos-olhos, então fui tentar achar um jeito menos horrível de dizer isso e caí nessa página sobre vômitos (sem conteúdo gráfico), onde aprendi muitas coisas. Escrever é muito divertido.
**O que aprendi na minha vida de frequentadora de shows é que um pacote de bolacha Belvita faz milagres, salva vidas, e é muito melhor do que qualquer lanche caro, frio e hiperindustrializado que esteja à venda, por mais ridícula que seja a visão de uma pessoa num show de rock sentada no chão comendo bolachinhas, papel que venho desempenhando com cada vez mais graça ao longo dos anos.
Pra internet ser legal de novo
A cada edição vou indicar aqui algum projeto online que ajuda a internet a ser legal de novo. Se você tem algum projeto bacana ou conhece algum trabalho que todo mundo precisa conhecer, responda esse e-mail me contando o que é!
A Deriva é uma publicação independente de cultura contemporânea, com textos que giram em torno, principalmente, de cinema, literatura e psicanálise. Desde sua primeira edição a Deriva, que tem a Fabiane Secches como editora, segue uma proposta que acho valiosa demais que é navegar na contramão do ritmo cada vez mais acelerado imposto pela internet, de modo que traz textos longos, densos, em que os autores têm liberdade para mergulhar nos temas que se propõe a escrever. Sei como isso é válido como leitora e escritora, porque tive o prazer de contribuir com a segunda edição, lançada ano passado.
Também acho admirável como a publicação se permite ser afetada por tudo que acontece dentro e fora do mundo e dos autores no processo louco que é construir uma revista assim. A edição mais recente, lançada na última sexta, foi marcada pela perda do Victor Heringer, escritor jovem e talentoso (cujo trabalho só chegou até mim depois da sua morte, uma tristeza) que havia contribuído para a revista e era amigo próximo de várias pessoas da equipe. A perda de Victor é sentida em vários textos, além do editorial, e pintou tudo com um tom melancólico e triste, mas também muito bonito e cheio de amor.
* Bônus: Lá no Valkirias, a Thay fez um levantamento bem bacana de projetos artísticos feito por mulheres e que estão em fase de financiamento coletivo, caso você esteja em busca de algum projeto independente para apoiar. :)
Links, Links, Links
- Não conheço poetas mortos;
- Como dividir um apartamento com fantasmas, ensaio lindo lindo da Sofia que de um jeito maluco me inspirou a escrever o texto principal dessa edição;
- Eu vezes eu, uma investigação literária sobre estarmos vivendo uma era em que o leitor é mais importante que o autor;
- Entrevista preciosa com a Clara para o Conversa Cult em que ela desmitifica vários processos e idealizações sobre a escrita e ainda fala sobre ver a Daniela Mercury engasgando com papel picado e sobre como todo mundo envolvido no mercado editorial é 78% doido;
- A Taize e a Barbie escreveram recentemente sobre suas experiências no show do The National e o apelo das músicas tristes e tudo que elas escreveram se reflete muito com a minha experiência de Fã do Radiohead (e nova fã do The National);
- Como Greta Gerwig conta uma história de amor;
- O que a cultura pop tem a nos dizer sobre o papel da mulher nos relacionamentos heteroafetivos?;
- Dia nacional do índio e a presença de mulheres indígenas nos espaços culturais;
- Na era #MeToo ficamos nos perguntando sobre como falar da obra de homens horríveis. É algo que me perguntam bastante e que eu mesma me pergunto todos os dias. Por isso, como editora, fico feliz e honrada demais de poder publicar um texto tão bem feito e forte como esse da Jazz sobre o livro Baseado em Fatos Reais e sua adaptação para o cinema, feita pelo Polanski;
- Ainda sobre #metoo, Molly Ringwald reflete sobre O Clube dos Cinco e seus trabalhos ao lado de John Hughes;
- A vida do Felipe é minha comédia romântica favorita de 2018;
- All the facial hair in Avengers: Infinity War, ranked;
- A Anne T. Donahue agora tem um podcast e ele é ótimo: em Nobody Cares (Except For Me) ela entrevista pessoas que falam sobre suas obsessões irrelevantes, e a melhor coisa é que até agora sempre começo os episódios achando que não vou gostar porque não me interesso pelo tema (nobody cares!!!!) e termino fascinada e obcecada, seja por um reality ruim ou sobre Napoleão. Ouçam!
Ufa, agora acabou!
Hello stranger, como vai você? Muitos assinantes novos graças à repercussão super bacana da última edição, muito obrigada a todo mundo que compartilhou e espalhou a palavra do Processo por aí. Caso você tenha chegado aqui esperando algum conteúdo inspirador e teve que lidar com essa minha choradeira em público, peço desculpas pela propaganda enganosa e aviso que a linha editorial é bagunçada assim mesmo. Como essa plataforma não é das melhores, estou reproduzindo no Medium os textos que considero mais relevantes, de acordo com meu tempo e minha preguiça, assim eles podem ter uma vida mais longa e não se perdem por aí. Se você for de Medium, pode me acompanhar lá também.
Para os que não me conhecem, meu nome é Anna Vitória, sou jornalista, editora do Valkirias, me divido entre Uberlândia e São Paulo e sou fã de Radiohead. Você pode me encontrar nas redes sociais listadas no final da mensagem e me mandar e-mail sempre que quiser. Aviso que sou a pior correspondente do mundo e não é sempre que consigo responder tudo (pode cobrar se for importante), mas toda resposta que chega me faz ganhar o dia e mandar beijos para o céu torcendo pra que chegue até vocês.
Stay beautiful!
Yours truly,
Anna Vitória
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