Antes de qualquer coisa, pausa para um suspiro longo e exausto:
*suspiro longo e exausto*
Hello stranger, como vai você?
Como quase todo mundo nessa última semana, eu estou completamente desgraçada da minha cabeça.
Escrevo esse e-mail na manhã de sexta-feira e não faço ideia de como estarão as coisas na madrugada de domingo para segunda, quando essa mensagem chegar até você (update de domingo: ainda respiramos com a ajuda de aparelhos, mas estamos vivos). O que sei é que na quarta fui dormir com medo de acordar e não haver mais república, quiçá nossa cambaleante democracinha. Sei que sou alarmista, sou jovem, não vivi uma ditadura e nem a era Collor, mas é um pouco assustador quando um monte de gente - e não só os histéricos de sempre - bate os mesmos sinos que você, como quem avisa: deu merda! deu merda!
História era minha matéria favorita na escola e eu sempre gostei de imaginar como seria viver a história. Mas aí tive um professor que dizia uma coisa que me marcou muito: no dia seguinte à proclamação da república, as pessoas acordaram e viveram sua vida como se nada tivesse acontecido. A maioria sequer soube do que estava acontecendo. Eu gostava de pensar que todas as pessoas, individualmente, viveram a história, mas a verdade é que pra muita gente é mesmo um dia depois do outro, e o impacto micro, imediato das coisas, é só mesmo uma manchete diferente no jornal (que eu adoro pesquisar nos acervos - mais um item para minha lista de esquisitices) ou um plantão da Globo que interrompe o desenho animado na TV. As pessoas comentam aquilo durante o almoço com uma ruga de consternação na testa que logo logo se dissipa. Você viu só que coisa? É, pois é, um horror! Não sei onde vamos parar... Eu também não, pois sim, aceita mais salada? Vida que segue.
Mad Men, como você devem saber, é um seriado que se passa nos anos 60. Sendo uma década tão cheia de ícones, mitos, e histórias - tudo meio saturado, sejamos sinceros - ela toma o maior cuidado para não ser essa pintura afetada de época, esfregando na cara do espectador as suas referências. Eles sabem que a gente não precisa disso. No entanto, isso não significa que eles ignoram os marcos da década. A série brilha justamente por conta da abordagem sutil e inesperada que dá aos fatos. Gosto especialmente do episódio que gira em torno da morte do Kennedy. É um acontecimento que até mesmo nos dias de hoje, onde a sensação que se tem é que já vimos de tudo, é grandioso: Atiraram no presidente! Na frente de todo mundo! Com a TV transmitindo!
O pessoal da Sterling & Cooper, que nunca precisou de muitas desculpas para interromper o trabalho, passa o dia todo acompanhando as notícias. Betty Draper chora na frente da televisão e Sally não consegue tirar os olhos dela. O negócio é que no dia seguinte um casamento importante vai acontecer e os personagens não sabem muito bem se realmente vai haver festa. Como perguntar não é uma opção, alguns vão, outros não. O casamento acontece, afinal, mesmo com número reduzido de convidados e um serviço devagar quase parando, mas acontece. Atiraram no presidente, tem um funeral acontecendo e a história dos Estados Unidos nunca mais vai ser a mesma, mas naquele momento, para as pessoas comuns, a vida continua acontecendo. As pessoas se casam, bebem demais e discutem seus problemas mundanos enquanto lá fora o bicho pega.
Ainda nos anos 60 (estou num revival ridículo de obsessão 60s que deveria ter ficado lá atrás junto com meus 16 anos), essa semana reassisti Os Sonhadores, do Bernardo Bertolucci, um filme que eu amo e odeio na mesma medida. Odeio os personagens (ainda que eles sejam interpretados pelos desgraçadamente lindos Louis Garrel e Eva Green, além do Michael Pitt, que também é lindinho, mas não é nenhum Louis Garrel), odeio a pedância generalizada (embora as referências clássicas sejam desgraçadamente lindas), mas adoro o argumento (e a trilha sonora!). São três jovens na Paris dos anos 60 - em 1968, dentre todos os anos - confinados num apartamento. Eles passam o dia fumando mil cigarros, bebendo o vinho caro dos pais, fazendo sexo e conversando sobre cinema, filosofia, e ideias mais ou menos revolucionárias. Lá fora, porém, acontece algo bem mais parecido com uma revolução do que o quarto todo decorado com motivos maoístas do Louis Garrel: jovens estão nas ruas marchando, entoando gritos de guerra, apanhando da polícia, fazendo acontecer toda aquela contracultura que nossos colegas do DCE não superaram até hoje. Eles acreditam naquilo, se sentem parte daquela história, mas quando saem de casa é para ir ao cinema.
Acho que é preguiçoso simplesmente tomar os personagens por alienados, mas a verdade é que dessa vez me identifiquei com esse argumento. Enquanto o Louis Garrel fala da revolução chinesa com os olhinhos brilhando, o Michael Pitt diz que ele não acredita de verdade naquilo que ele defende. Ele leu os livros, encheu o quarto de estátuas do Mao Tse Tung, decorou todo o discurso -- no entanto, enquanto a revolução acontece na rua da casa dele, ele escolheu beber vinho, assistir filmes e sonhar com a revolução. Se ele acreditasse de verdade ele estaria lutando também. Não?
VRÁ.
Me senti pessoalmente atingida porque nessa última semana tive a sensação que era exatamente isso que eu estava (e estou) fazendo diante da nossa Conjunta Política Atual™. Não há exatamente uma revolução em curso, mas está acontecendo algo MUITO grande e enquanto isso eu estou... em casa, falando sobre isso, sonhando com mudanças. Porra, eu sou jornalista! Essa classe que desde sempre foi condenada a ser ~ator social~ (pro bem e pra o mal) em qualquer zumzumzum social, político e histórico, mas mesmo assim estou aqui PENSANDO COISAS e quisera eu ser tão bonita como a Eva Green para a cena ter pelo menos um apelo estético.
Em 2013 eu fui às ruas não só pelos 20 centavos, mas porque eu queria ver o que estava acontecendo, queria fazer parte daquilo. Até então eu nunca tinha visto - nem pela TV, muito menos pessoalmente - as pessoas tomarem de verdade as ruas do país e estava empolgada demais por finalmente poder ser Sujeita da História™. No entanto, me arrependi horrores quando me vi marchando do lado de pessoas que queriam coisas totalmente diferentes daquilo que eu acreditava, o hino nacional sendo repetido exaustivamente, várias pessoas mandando a presidenta tomar no cu. Aquilo não me representava. Piorou um pouco quando iniciaram um tumulto - DEU MERDA! DEU MERDA!, gritaram - e eu prendi a respiração e corri, só parando quando tinha chegado em casa me tremendo toda e me sentindo a maior covarde -- para descobrir que não teve confronto nenhum, só um palhaço achou engraçado agitar aquela multidão para ver o que acontecia. Eu moro no interior, até nossas tretas são desaplaudidas.
Depois desse dia percebi que aquele sonho em viver a história era uma mentira e nem só porque eu não me sentia representada por aquilo que estava acontecendo. É mais um distanciamento de espectadora, a vontade de sentar e ver as coisas se desenrolarem para depois ter a chance de contar a história. Mas será que isso é suficiente? É o que eu tenho pensado essa semana. Uma amiga veio agora mesmo dividir comigo essa mesma angústia: ela mora numa cidade grande e está morrendo de medo, mas se sente mal por se esconder enquanto outras pessoas lutam por ela. Miga, I feel you.
Para me manter sã, repito para mim mesma que além do meu desconforto com multidões - vide surto de 2013 - os atos de sexta-feira não me representam totalmente. Do mesmo modo que me recuso a marchar do lado de pessoas que (ainda que em minoria) defendem a volta da ditadura, reproduzem discursos fascistas, aplaudem uma PM que bate que em estudantes, professores, pretos e pobres, não me sinto confortável em marchar a favor do governo - ainda que eu saiba que não é esse o propósito de uma manifestação pela democracia. Eu votei na Dilma, sou contra o impeachment até que provem sua culpa, não fecho com esse judiciário psicopata, mas estou pronta para aplaudir esse outro lado num palanque? Esses gritos são mesmo meus? Só consigo pensar no personagem do Michael Pitt dizendo: se você acreditasse, você estaria lá.
Eu sinto que não acredito, e embora eu ache que seja muito justificável, duvido muito que o cinismo agora seja a melhor opção. Levei outro tapa na cara a respeito disso quando abri a última edição da Mulheres Que Escrevem, que oportunamente trouxe um poema da Wisława Szymborska (de um livro que eu tenho aqui há ANOS e nunca li porque não me acho inteligente o suficiente para poesia) que diz o seguinte:
O que você diz tem ressonância,
o que silencia tem um eco
de um jeito ou de outro político.
Até caminhando e cantando a canção
você dá passos políticos
sobre um solo político.
Versos apolíticos também são políticos,
e no alto a lua ilumina
com um brilho já pouco lunar.
VRÁ. O silêncio também é político. E agora?
De novo, sou tomada por esse ímpeto de espectadora e sinto que a única posição possível para mim no momento é aqui mesmo, sentada, tentando entender as coisas. Nunca esqueço de uma foto adorável do Élio Gaspari no meio da rua Maria Antonia quando tudo acontecia em 2013. Ele estava olhando ao seu redor. Nos últimos dias tenho feito esse mesmo esforço, de olhar ao meu redor e entender (ou pelo menos tentar entender) o que está acontecendo. Todas essas linhas que escrevi dizem respeito ao meu conflito pessoal (e bastante narcisista) com toda essa questão política, mas do fundo do meu coração acredito que ninguém é obrigado a se posicionar nesse momento, nem ter uma opinião completinha sobre o assunto. Nosso papel enquanto cidadãos é nos informar a respeito de tudo isso, porque a memória fraca permite que barbáries se repitam, e embora a História seja algo distante e impessoal para a maioria das pessoas, ela é dolorida e pessoal pra um monte de gente (que sim, lutou e morreu para que hoje a gente esteja aqui na internet pensando coletivamente sobre as coisas) e muda o curso da nossa vida, por mais que a gente não perceba imediatamente.
Um dos principais conflitos no momento é da ordem da informação, porque mesmo em excesso ela não parece suficiente, muito menos confiável, de modo que precisamos estar atentos, desconfiados e ativos em meio à essa confusão narrativa. Fico ansiosa pela perspectiva, aqueles vinte anos (no mínimo) que vão ser necessários para conseguirmos realmente entender tudo que está acontecendo, de preferência na forma de um livro-reportagem muito bem escrito que consiga dar vida e forma à essa insanidade toda que pelo menos tem nos rendido imagens incríveis, ainda que ridículas, que imploram por uma boa literatura que as imortalize.
Se fosse eu menos ignorante e um pouco mais velha de guerra, estaria arquivando simplesmente tudo que está acontecendo numa enorme pasta, tomando notas obsessivamente, falando com todas as pessoas e rascunhando uma descrição que dê conta de toda a nossa variedade de bonecos infláveis. Sério, eu daria muita coisa pra escrever as memórias do Pixuleco. O Novo Jornalismo, minha vertente jornalística (?), favorita, surgiu nos Estados Unidos justamente nos anos 60 (meu Deus eu sou um clichê ambulante), uma época em que os escritores - que normalmente eram responsáveis por essa crônica de época - estavam mais interessados na própria transcendência e experimentação do que no relato dos fatos cotidianos, e os jornalistas tradicionais estavam tão presos a uma pretensa objetividade que suas matérias não conseguiam realmente traduzir tudo de doido que estava acontecendo por ali. Que falta nos faz um Gay Talese.
Todo esse meu interesse narrativo pela Conjuntura Política Atual™ serve para mascarar minha angústia real de não saber o que fazer e o que pensar. Porque eu não sei mesmo. Desculpa? Você sabe? Me conta! E se não souber, me conta também, assim a gente fica aqui não-sabendo juntas e eu me sinto um pouco menos péssima e perdida. Considere esse e-mail como um convite formal (e desesperado) para o Grupo de Apoio Para Quem Está Forever Swimming In What The Fuck, um espaço de troca de textões, confessionário para todos que não entendem nada de economia, e pausas regulares para ouvir One Direction e comer pão com mortadela, porque ninguém é de ferro. ;)
São tempos difíceis, esquisitos, e está permitido abraçar a dúvida, mas espero fazer o possível para não ser a pessoa que acorda no dia seguinte à proclamação da república e vai comprar pão como num dia qualquer.
Pequeno apanhado de textões informativos para você não passar vergonha nos próximos dias
A situação travou no modo shuffle de tal modo que na quinta-feira, the one and only Hank Green me solta essa:
Que foi seguida por essa:
Que foi seguida por uma thread de política no grupo Nerdfighters BR (do qual eu faço parte e estou sempre de olho, embora não participe muito) que contou com a presença DO PRÓPRIO HANK na moralzinha trocando ideias, fazendo perguntas, e sendo essa pessoa maravilhosa que ele é tentando entender o que raios está acontecendo. Pode parecer coisa de #gente #colonizada ficar tão empolgada com a atenção de um gringo, mas o Hank é o único gringo possível e já aprendi muito com os vídeos dele sobre conflitos e questões de outros países. Ele realmente pesquisou sobre o assunto, ouviu pessoas, e foi muito atencioso e cuidadoso - o que nossos jornalistas deveriam estar fazendo mas, é, pois é. Se você quer um apanhadão geral, isentão, sobre a situ, por favor, veja o vídeo (tem legendas!)e junte-se à mim na vontade de dar um beijo na boca desse homem (que confessou lá no grupo que tem uma crush no Moro embora concorde que sua atuação é pra lá de questionável) (que homem) (o Hank).
O Brasil está sendo engolido pela corrupção - e por uma perigosa subversão da democracia: texto do Glenn Greenwald (um dos jornalistas para quem o Snowden entregou os documentos denunciando toda a história de espionagem dos EUA pela NSA) novamente resumindo a situação, falando sobre o papel da mídia nisso tudo e sendo uma voz externa (ou seja, não vale chamar de petralha) enxergando o caso como uma luta muito mais anti-PT e a favor de interesses escusos do que contra a corrupção;
Voto, povo e esquerda: textão bem bom sobre o que significa isso tudo;
A voz da periferia insatisfeita que (ainda) não foi protestar contra Dilma e o PT: gostei dessa matéria porque me irrita bastante esse discurso que só as classes mais ricas do país estão insatisfeitas com o governo, como se ele fosse realmente ótimo para os pobres;
Brazil on edge: a revista Jacobin elencou cinco pontos-chave para você entender a situação, mas a discussão mais legal é sobre onde a esquerda (e quando eu digo esquerda eu não digo os petistas) deve se colocar no meio disso;
Essa não é uma newsletter sobre o PT: Clara Browne novamente sendo necessária falando sobre a importância da memória e o cuidado que devemos ter com aquilo que pedimos e com quem marcha do nosso lado;
Psicólogo canino, Sergio Moro aproveita a fama do juiz da Lava Jato: era pra gente rir um pouco do fato do Moro, o juiz, ter um homônimo que é ~psicólogo canino~ que frequentava o programa da Ana Maria Braga, mas Moro, o adestrador, aparentemente é a favor da ditadura, fala isso como se nada fosse, e a Folha publica como se nada fosse também;
Suspiro longo e exausto.
Matheus Laneri entrevista o cara com camisa da Alemanha que saiu dibrando o povo na Paulista: agora sim vamos um rir um pouco porque o melhor do Brasil etc.
Ser professor é...: não é sobre política, mas é sobre educação e uma daquelas coisas que fazem a gente ACREDITAR, direto da newsletter da minha amiga Irala, em quem eu votaria pra presidente e iria para as ruas defender do resto do mundo;
Coisas confusas e violentas que aconteceram essa semana que não tem nada a ver com a Conjuntura Política Atual™
Num solavanco de ônibus, mordi minha língua e arranquei (literalmente) um pedaço dela. Saiu sangue e doeu tanto que meu olho encheu d'água, mas agora tá tudo bem e eu posso cantar "there's blood in my mouth 'cause I've been biting my tongue all week" and REALLY mean it;
Não sei COMO aconteceu, mas consegui fazer um corte dentro do meu umbigo (???). Mal dá pra ver, sei que ele está ali porque arde HORRORES, como um corte de papel no UMBIGO. Sério, preciso me benzer;
Minha vida virou uma música da Clarice Falcão;
Hackearam o iCloud da mãe do Harry Styles e vazaram várias fotos pessoais dele (não é isso que vocês estão pensando), a maioria delas tirada no sofrido período do início do ano que ele passou num iate em St. Barths com a família & Kendall Jenner. São imagens que doem ao mesmo tempo que me mantêm viva.
TOO PURE FOR THIS WORLD
Música da semana
O Seu Amor, do Doces Bárbaros. É uma música, mas eu queria recomendar o disco inteiro, que é só o que eu tenho ouvido nos últimos dias. Doces Bárbaros é o nome do show que Gil, Caetano, Gal Costa e Bethânia fizeram pra comemorar os dez anos de carreira de cada um. Desse rolê saiu um disco duplo e um documentário, que chega dói de tanta beleza. Conheci esse projeto há uns anos, quando o Pedro veio todo feliz contar que tinha conseguido achar o vinil deles e eu fiquei cuma? Minha referência de Doces Bárbaros é de uma confeitaria muito famosa aqui da minha terra, então quando ele chegou dizendo "ANNA ACHEI O VINIL DOS DOCES BÁRBAROS E FOI MUITO BARATO" o que eu pensei foi 1) torta Marília 2) torta de nozes 3) torta de morango 4) quero.
Feitos os esclarecimentos necessários, ele colocou o vinil pra tocar e eu achei legal, mas não foi um troço que me marcou. Até a última segunda. Velho Chico, nova novela das nove, estreou com o pé na porta trazendo Rodrigo Santoro, gente bonita e suja sem roupa, Rodrigo Santoro bonito e sujo e sem roupa, e uma direção de arte absurda de tão linda.
A trama ainda é um grande sei lá, mas esse cuidado artístico (e o Rodrigo Santoro) foi suficiente pra manter minha atenção nesses primeiros capítulos. Ouvir a voz da Gal na trilha sonora me colocou de joelhos, e quando tocou Peixe, lembrei dos Doces Bárbaros e agora escuto o disco todo dia, o dia inteiro. Minhas favoritas são Esotérico, Eu Te Amo, O Seu Amor, Quando (uma sequência!) e Um Índio. Prestigie (tem no Spotify), porque é lindo demais.
A gente se fode, mas é cada música bonita, né? Que delícia o Brasil.
squad goals
Ufa, agora acabou!
Espero que possamos ter uma semana mais tranquila, com mais cara de vida e menos jeito de distopia ou fanfic maluca da internet e, principalmente, com menos ódio. Sério, vamos parar de gritar, brigar e desrespeitar os outros. Da minha parte, envio um abraço apertado cheio de dúvida e muita vontade de mudança. Espero que aí do outro lado você esteja bem.
Na dúvida sobre o que fazer, pergunte a si mesmo: o que a capivara gente boa faria?
Stay beautiful!
Yours truly,
Anna Vitória
p.s.1: Obrigada pelas indicações de podcasts! Não consegui ouvir tudo, mas prometo me empenhar e logo volto a falar sobre isso. Por enquanto meu favorito é o The Librarian Is In, da New York Public Library, onde o Frank e a Gwen, dois bibliotecários, ficam sendo maravilhosos e divertidos falando sobre livros de um jeito apaixonado e irresistível. Obrigada pela dica, Luiza! Sobre as indicações: JUST KEEP THEM COMING!
p.s.2: Não tinha muito onde colocar isso mas precisava compartilhar essa utilidade pública: a Thereza Chammas fez um post sobre o squad da Kylie Jenner!!!!111 Se você segue ela no Snapchat deve conhecer essa turminha, e nesse post ela conta um pouquinho sobre eles. Sou #teamJordyn e #teamHarry, mas queria mesmo ser a Kylie ¯\_(ツ)_/¯ e você?