no tarot, a carta da morte está mais relacionada com transformação, com final de ciclos e recomeços. claro que a morte da vida real tem um significado muito mais doloroso, mas gosto dessa ressignificação da morte, de olhar pra ela e ver como podemos resgatar coisas lindas de tudo, inclusive do que (ou quem) se foi. adorei o texto!
Não estudo tarot (ainda), mas eu ia fazer o mesmo comentário sobre a carta da Morte.
A morte em si é uma transformação - que leva ao luto de quem fica? Sim, mas a vida como conhecemos é transformada, pois a pessoa que deixa esse plano não fará mais parte do cotidiano (embora, como a própria Ana falou, a pessoa fará parte dela com suas memórias) e isso é um estado em que temos que nos acostumar, afinal de contas.
Enfim, vim divagar e achei seu comentário que me fez ter mais pensamentos, hehe.
calhei de ler essa logo hoje, que acabei de começar circe. lembrei que a última vez que fui num cemitério foi em araporã (mg), pertinho de tupaciguara. e da última vez que visitei um cemitério no dia de finados meu pai levou uma dose de pinga pra "beber" com meu vô, uma das minhas memórias de família mais bonitas
Tempos atrás estive nesse limbo de não saber quem sou, não saber pra onde ir. É extremamente desconfortável. Mas com paciência com a gente mesma, aos poucos, vamos nos encontrando na vida. E então passamos a ter mais certeza e mais segurança do que somos e pra onde queremos ir.
Fui me agarrando só ao que me fazia bem, aos poucos me livrando do que não me servia, e acho que assim é o caminho.
Amei demais o seu texto. Tocou bastante aqui em um ano que também foi de perda, lidar com ansiedade, entrada nos 30 e reflexões sobre essa nova década e as várias mudanças e transformações que já vinham acontecendo devagar sem eu perceber - e que aceleraram totalmente nesse ano. Obrigada <3
me senti contemplado - muito por conta do teu relato, mas também porque tenho isso de procurar motivos nas coisas que acontecem comigo. não sabia desse misticismo em torno da bruxa, rolou um encontro com uma no início do mês passado por aqui e logo após uma tia morreu. anyway, to new begginins!
Amiga, esse texto foi como um abraço pra mim porque também tive perdas (avó, tia, Hendrix e Degózinho) no ano passado e passei metade do meu ano tentando lidar com o luto no meio das mudanças enormes que estavam acontecendo na minha vida. Em 2023, o livro que mais me marcou foi "o ano do pensamento mágico" da Joan Didion e acho que não podia ser outro. Esse livro foi perfeito porque abordou a morte como um momento para "recordar". Ela passa o livro todo recordando momentos bons e ruins que viveu ao lado do marido, como uma forma de celebrar a vida dele. Minha mãe apertava muito nessa tecla e dizia coisas como "eles morreram vividos! vida longa! tiveram amores, dores, medos, superações, completaram ciclos" e estamos aqui para isso no final das contas. Te entendo profundamente!
A morte como uma lembrança de que PRECISAMOS VIVER, É URGENTE, é de fato a moto que vale à pena adotarmos para a nossa vida. <3 Que seja um ano de muita saúde pra você e sua familinha e muito mais altos do que baixos (não dá pra fugir deles, infelizmente rs).
minha mãe falaria a mesma coisa que a tua na situação de querer me convencer a ir no cemitério no dia de finados - não que eu seja pessoa que precisa de convite para ir ao cemitério, gosto de fazer turismo neles.
Nada mais bonito do que a possibilidade, como sempre diz o Gui Poulain
lindo isso <3
no tarot, a carta da morte está mais relacionada com transformação, com final de ciclos e recomeços. claro que a morte da vida real tem um significado muito mais doloroso, mas gosto dessa ressignificação da morte, de olhar pra ela e ver como podemos resgatar coisas lindas de tudo, inclusive do que (ou quem) se foi. adorei o texto!
Não estudo tarot (ainda), mas eu ia fazer o mesmo comentário sobre a carta da Morte.
A morte em si é uma transformação - que leva ao luto de quem fica? Sim, mas a vida como conhecemos é transformada, pois a pessoa que deixa esse plano não fará mais parte do cotidiano (embora, como a própria Ana falou, a pessoa fará parte dela com suas memórias) e isso é um estado em que temos que nos acostumar, afinal de contas.
Enfim, vim divagar e achei seu comentário que me fez ter mais pensamentos, hehe.
eu to muito curiosa e animada para conhecer a Anna Vitória que virá com a nova década <3
felizes descobertas pra gente, amiga!
feliz ano novo!!
calhei de ler essa logo hoje, que acabei de começar circe. lembrei que a última vez que fui num cemitério foi em araporã (mg), pertinho de tupaciguara. e da última vez que visitei um cemitério no dia de finados meu pai levou uma dose de pinga pra "beber" com meu vô, uma das minhas memórias de família mais bonitas
Tempos atrás estive nesse limbo de não saber quem sou, não saber pra onde ir. É extremamente desconfortável. Mas com paciência com a gente mesma, aos poucos, vamos nos encontrando na vida. E então passamos a ter mais certeza e mais segurança do que somos e pra onde queremos ir.
Fui me agarrando só ao que me fazia bem, aos poucos me livrando do que não me servia, e acho que assim é o caminho.
Amei demais o seu texto. Tocou bastante aqui em um ano que também foi de perda, lidar com ansiedade, entrada nos 30 e reflexões sobre essa nova década e as várias mudanças e transformações que já vinham acontecendo devagar sem eu perceber - e que aceleraram totalmente nesse ano. Obrigada <3
me senti contemplado - muito por conta do teu relato, mas também porque tenho isso de procurar motivos nas coisas que acontecem comigo. não sabia desse misticismo em torno da bruxa, rolou um encontro com uma no início do mês passado por aqui e logo após uma tia morreu. anyway, to new begginins!
sempre um prazer ler teus textos!
Que felicidade te receber na minha caixa de entrada; que felicidade de ler um texto tão bonito e verdadeiro.
Feliz 2024, Anna. :)
Amiga, esse texto foi como um abraço pra mim porque também tive perdas (avó, tia, Hendrix e Degózinho) no ano passado e passei metade do meu ano tentando lidar com o luto no meio das mudanças enormes que estavam acontecendo na minha vida. Em 2023, o livro que mais me marcou foi "o ano do pensamento mágico" da Joan Didion e acho que não podia ser outro. Esse livro foi perfeito porque abordou a morte como um momento para "recordar". Ela passa o livro todo recordando momentos bons e ruins que viveu ao lado do marido, como uma forma de celebrar a vida dele. Minha mãe apertava muito nessa tecla e dizia coisas como "eles morreram vividos! vida longa! tiveram amores, dores, medos, superações, completaram ciclos" e estamos aqui para isso no final das contas. Te entendo profundamente!
A morte como uma lembrança de que PRECISAMOS VIVER, É URGENTE, é de fato a moto que vale à pena adotarmos para a nossa vida. <3 Que seja um ano de muita saúde pra você e sua familinha e muito mais altos do que baixos (não dá pra fugir deles, infelizmente rs).
minha mãe falaria a mesma coisa que a tua na situação de querer me convencer a ir no cemitério no dia de finados - não que eu seja pessoa que precisa de convite para ir ao cemitério, gosto de fazer turismo neles.
fique bem :)
sempre bom te ler.